Doria apresenta queixa-crime contra Major Olímpio por difamação
O governador de São Paulo, João Doria (foto), apresentou ao Supremo Tribunal Federal queixa-crime contra o senador Major Olímpio nesta terça-feira, 28. O tucano acusa o parlamentar de ter cometido o crime de difamação por 11 vezes em um vídeo publicado no YouTube. Na gravação, disponibilizada no canal “Política Bra”, Major Olímpio dispara críticas e...
O governador de São Paulo, João Doria (foto), apresentou ao Supremo Tribunal Federal queixa-crime contra o senador Major Olímpio nesta terça-feira, 28. O tucano acusa o parlamentar de ter cometido o crime de difamação por 11 vezes em um vídeo publicado no YouTube.
Na gravação, disponibilizada no canal “Política Bra”, Major Olímpio dispara críticas e denúncias contra Doria, seu adversário político. Entre elas, afirma que o governador aproveitou o cenário da pandemia do novo coronavírus para dispensar uma licitação de 5,1 milhão de reais voltada à compra de radares.
A defesa do governador paulista rebateu, alegando que ele age “de forma totalmente oposta”. “Isso porque João Doria Junior está tomando todas as medidas necessárias para combater a propagação do coronavírus, atuando de forma reconhecidamente responsável e prudente, de forma a prezar pela saúde da população paulista, e em consonância ao quanto recomendado pelas autoridades sanitárias, inclusive internacionais, como a Organização Mundial da Saúde."
Ao longo do vídeo, o senador ainda afirma que o tucano contratou 60 lives de artistas ao custo de 1 milhão de reais — na queixa-crime, o governador nega a informação. Em outro trecho, Major Olímpio chega a dizer que “Doria realmente não vale o que come”.
Na peça, o chefe do governo de São Paulo argumenta que o senador ultrapassou os limites da imunidade parlamentar. “Que fique bem claro: a imunidade parlamentar tem por finalidade trazer liberdade e independência ao congressista em suas manifestações, no curso de seu mandato. Todavia, tal imunidade não dá ao parlamentar o direito de ofender a honra de quem quer que seja. Seria como permitir que um policial, que em estrito cumprimento do dever legal pode prender um bandido, pudesse prender quem quisesse.”
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