Por que Jorge de Oliveira não foi para o Ministério da Justiça
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge de Oliveira, era o mais cotado para assumir o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, mas o presidente Jair Bolsonaro preferiu indicar seu advogado-geral da União, André Mendonça, para o cargo. Dois motivos foram determinantes para a decisão: o presidente não tinha outro nome...
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge de Oliveira, era o mais cotado para assumir o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, mas o presidente Jair Bolsonaro preferiu indicar seu advogado-geral da União, André Mendonça, para o cargo. Dois motivos foram determinantes para a decisão: o presidente não tinha outro nome de confiança para comandar a Subchefia para Assuntos Jurídicos, sob a batuta de Jorge. E o ministro da Secretaria-Geral resistiu à mudança de pasta.
Ex-chefe de Gabinete de Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Jorge não queria ser visto como o ministro amigo dos filhos do presidente. A narrativa criada em torno do nome de Jorge, na opinião do secretário-geral, atrapalharia seu trabalho.
Bolsonaro abriu mão de Jorge na Justiça porque não encontrou outro nome de confiança para a subchefia responsável por todos os atos assinados pelo presidente. O chefe do Planalto chegou a cogitar indicar seu chefe de Gabinete, o major reformado Pedro César Nunes de Souza, para a área. Pensou ainda na possibilidade de Jorge acumular o Ministério da Justiça com a Subchefia para Assuntos Jurídicos, saída logo descartada.
Na manhã desta terça-feira, 28, Jorge de Oliveira comentou a indicação de André Mendonça para o Ministério da Justiça. Pelas redes sociais, ele parabenizou o presidente pela escolha “do amigo” para o cargo.
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