Dallagnol: escolha política de dirigentes da PF prejudica combate à corrupção
O procurador e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol (foto), classificou como “gravíssima” a suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir na escolha de dirigentes da Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas, conforme denunciou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Dallagnol argumentou que a...
O procurador e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol (foto), classificou como “gravíssima” a suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir na escolha de dirigentes da Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas, conforme denunciou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Dallagnol argumentou que a definição dos nomes que comandam a PF “deve ser voltada para fortalecer o combate à corrupção, ao crime organizado e a outros crimes”. “A seleção guiada por interesses pessoais e político-partidários coloca em risco o combate à corrupção no Brasil”, pontuou em sua conta oficial no Twitter, nesta setxa-feira, 24.
https://twitter.com/deltanmd/status/1253731758048260098?s=20
O procurador, que atuou próximo a Moro na Lava Jato, alegou que a denúncia pública do agora ex-ministro reflete “a seriedade com que conduziu seus trabalhos e seu compromisso com a sociedade e o interesse público”. “O avanço do trabalho contra a corrupção no Brasil requer que as investigações, especialmente aquelas contra poderosos, sejam protegidas de ingerências políticas.”
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