Ministério desenha saída 'progressiva' e 'estruturada' da quarentena, diz Teich
O ministro da Saúde, Nelson Teich (foto), anunciou nesta segunda-feira, 20, a compra de testes e de respiradores, além da contratação de uma empresa para o processamento dos exames. O oncologista explicou que, com as medidas, o governo atua em “três braços fundamentais” para viabilizar o encerramento do isolamento social de forma “progressiva, estruturada e...
O ministro da Saúde, Nelson Teich (foto), anunciou nesta segunda-feira, 20, a compra de testes e de respiradores, além da contratação de uma empresa para o processamento dos exames. O oncologista explicou que, com as medidas, o governo atua em “três braços fundamentais” para viabilizar o encerramento do isolamento social de forma “progressiva, estruturada e planejada”.
Em um vídeo, Teich informou que a previsão de aquisição de exames para a detecção de Covid-19 subiu de 24 milhões para 46 milhões. Ele não detalhou, no entanto, quando os materiais serão entregues. “Os testes vão ser usados de forma que permitam que a gente entenda o que está acontecendo na sociedade”, pontuou.
O ministro fez questão de esclarecer que a testagem em massa não significa a realização dos exames em todos os brasileiros e usou como exemplo a Coreia do Sul, que colheu 10 mil amostras a cada um milhão de habitantes. “A gente não está falando em testar o país inteiro. A gente vai usar o teste de forma que as pessoas testadas vão refletir a população brasileira. Isso vai ser fundamental no processo de entender a doença e desenhar uma saída”, frisou.
Teich acrescentou que o ministério fechou contrato com uma empresa para o processamento de 3 milhões de exames. Nas contas do ministro, 30 mil testes devem ser analisados por dia. Além disso, a pasta comprou 3,3 mil respiradores — 1.150 mil chegarão em maio. Trata-se de uma investida para reforçar o sistema único de saúde.
“A gente está atuando em três braços que são fundamentais. Um: entender melhor a doença, fazer o diagnóstico, entender a evolução. A segunda coisa: preparar a infraestrutura para o tratamento para que, nesse tempo em que agente está afastado, vai ser usado para melhorar, preparar para o cuidado. E o terceiro: com essa preparação, desenhar esse programa de saída progressiva, estruturada e planejada do distanciamento social”, afirmou.
Na reportagem de capa da mais recente edição semanal, Crusoé antecipou o plano do novo ministro de flexibilizar o isolamento social.
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