Governo diz que impacto de medidas contra coronavírus chega a R$ 1,169 tri
A equipe econômica do governo federal anunciou nesta sexta-feira, 17, que as medidas para atenuar o impacto do novo coronavírus no país já somam 1,169 trilhão de reais. O montante inclui repasses diretos a estados e municípios, liberação de créditos e programas sociais. “O ministério, nesse mês, se transformou do ministério de reformas estruturantes no...
A equipe econômica do governo federal anunciou nesta sexta-feira, 17, que as medidas para atenuar o impacto do novo coronavírus no país já somam 1,169 trilhão de reais. O montante inclui repasses diretos a estados e municípios, liberação de créditos e programas sociais.
“O ministério, nesse mês, se transformou do ministério de reformas estruturantes no ministério de medidas emergenciais. E a gente sabe que, logo após isso, teremos que voltar para as reformas estruturantes. Elas não foram largadas nem esquecidas”, observou o secretário-executivo, Marcelo Guaranys (foto).
A maior fatia do dinheiro — 524,4 bilhões de reais — foi empregada no fluxo de caixa e em programas para a preservação de empregos no setor privado. Na conta, estão, por exemplo, o adiamento do prazo de pagamento de FGTS pelas empresas e a redução de 50% das contribuições do Sistema S.
“Muitos estabelecimentos estão fechados. Isso deve durar um tempo, não sabemos ao certo. Estimamos dois, três, quatro meses iniciais. Por isso, tomamos medidas que permitam que empresas em desespero não precisem demitir os trabalhadores. Se a gente desmobiliza as pessoas, o custo de retomada é maior", emendou Guaranys.
Em seguida, a autorização de créditos para diversos setores chegou a 274,1 bilhões de reais. Os projetos voltados à população vulnerável, como o auxílio emergencial de 600 reais para informais e a inclusão de 1,2 milhão de pessoas no Bolsa Família, custou 212,4 bilhões de reais.
Os entes federados, de acordo com a equipe técnica, foram contemplados com 133,4 bilhões de reais. Este valor inclui o repasse de 9 bilhões de reais para o Fundo Nacional de Saúde e a injeção de 16 bilhões de reais no Fundo de Participação dos Estados, o FPE, e no Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. A suspensão de dívidas com a União e bancos federais também estão na contabilidade.
Os técnicos ainda estimam que as ações do Banco Central abarcam 1,2 trilhão de reais em liberação de liquidez — ou seja, aumento de dinheiro disponível para empréstimos — e 3,2 trilhões de reais em liberação de capital.
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