Novo ministro foi consultor de campanha de Bolsonaro e auxiliou gestão de Mandetta
O novo ministro da Saúde, Nelson Luiz Teich, é oncologista e empresário carioca que atuou como consultor da área de Saúde na campanha presidencial de Jair Bolsonaro, em 2018. Na ocasião, ele chegou a ser um dos cotados para assumir o Ministério da Saúde. Apesar de ter sido preterido por Bolsonaro, Teich atuou de setembro de...
O novo ministro da Saúde, Nelson Luiz Teich, é oncologista e empresário carioca que atuou como consultor da área de Saúde na campanha presidencial de Jair Bolsonaro, em 2018. Na ocasião, ele chegou a ser um dos cotados para assumir o Ministério da Saúde.
Apesar de ter sido preterido por Bolsonaro, Teich atuou de setembro de 2019 a janeiro de 2020 como assessor de Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta. Atualmente, é sócio da Teich Health Care, uma empresa de consultoria em Saúde.
Formado em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Teich se especializou em oncologia no Instituto Nacional do Câncer (Inca). Além da Medicina, ele fez cursos de empreendedorismo na universidade Harvard, nos Estados Unidos, e mestrado e doutorado em economia da Saúde na Universidade de York, na Inglaterra.
Em 1990 fundou o Grupo COI, Clínicas Oncológicas Integradas, uma rede de clínicas especializadas em tratamento de câncer. O novo ministro presidiu o grupo até 2018, antes de ser vendido para a UHG/Amil.
Também foi fundador — e presidente (pro bono) — do COI Instituto de Gestão, Educação e Pesquisa, organização sem fins lucrativos criada em 2009 para a realização de pesquisas clínicas e projetos e execução de programas de treinamento e educação em diversas áreas de cuidado do câncer. Em 2016, abriu o Medinsight - Decisões em Saúde, empresa de pesquisa e consultoria em economia da saúde.
Entre 2010 e 2011, Teich prestou consultoria em Economia da Saúde para o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
A notícia da confirmação do novo ministro foi antecipada com exclusividade por Crusoé na tarde de hoje.
Como Mandetta, Teich é um defensor do isolamento horizontal. "Com a possibilidade de o Sistema de Saúde não ser capaz de absorver a demanda crescente de pacientes, a opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento", escreveu recentemente Teich. O desafio do governo, agora, será ajustar o discurso político sem deixar transparecer um recuo na defesa do isolamento vertical, tese esgrimida pelo presidente Jair Bolsonaro.
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