Para Maia, Mandetta não foi agressivo em entrevista e mostrou coerência
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), avaliou que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não foi “agressivo” na entrevista veiculada pelo Fantástico no domingo, 12. Ao programa, o titular da pasta afirmou que as ações do presidente Jair Bolsonaro que contrariam as orientações do órgão provocam dúvidas na população. Na visão de Maia,...
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), avaliou que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não foi “agressivo” na entrevista veiculada pelo Fantástico no domingo, 12. Ao programa, o titular da pasta afirmou que as ações do presidente Jair Bolsonaro que contrariam as orientações do órgão provocam dúvidas na população.
Na visão de Maia, o correligionário "está sendo coerente" e apenas demonstra preocupação com os possíveis impactos do relaxamento do isolamento social, como o colapso da saúde pública.
“Acho que o ministro ontem foi muito tranquilo. Não achei que foi agressivo. Perguntado, ele tem que responder. Óbvio que, quando o ministro da Saúde dá uma orientação e o presidente dá outra, gera dúvidas na população brasileira. Essas dúvidas precisam acabar. A gente precisa ter um caminho único, qualquer que seja, e cada um assume responsabilidade sobre as suas decisões”, pontuou em entrevista coletiva na Câmara, na tarde desta segunda-feira, 13.
Na última semana, Mandetta passou por uma experiência de quase-demissão. Bolsonaro, que havia decidido pela exoneração do ministro, recuou em razão da orientação da ala militar da Esplanada e da pressão de lideranças do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Ainda assim, o titular da Saúde admite que sua saída do governo é apenas uma questão de "quando". Na avaliação de aliados, ele resolveu se precaver e conceder a entrevista para "expandir" ao grande público alcançado pela televisão sua posição em defesa do distanciamento social como principal medida de contenção do vírus.
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Comentários (10)
Barros
2020-04-15 08:35:06O Pandemaia só pensa em dindim. Onde tem dindim ele chega junto.
Nelson
2020-04-14 09:38:12De caminho único em benefício do Brasil Maia já demonstrou não entender,que o diga sua postura em relação ao Chefe do Executivo que ao invés de o projetar como parece pretender,mais revela sua mediocridade.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
NELSON
2020-04-14 09:17:09De tantas coisas que Rodrigo Maia tem demonstrado não entender,é a de um caminho único em benefício do Brasil.Não há registro na história,de posição tão antagônica do Presidente da Câmara em relação ao chefe do Executivo como a sua.Que Deus nos ilumine.s todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
SONIA
2020-04-14 02:16:07As cartas estão na mesa e os dois blefam. Vamos ver se o Bolsonaro tem coragem e demitir o ministro da saúde no meio de uma pandemia. É pagar para ver. Somente um pode estar certo.
Sueli
2020-04-14 00:57:53#deputados+senadores-doem-seus-Salários _todos os meses da crise, os 200 mil ou mais, afinal, já está provado que vcs são imprestáveis e ficando quietos o Brasil caminha melhor. Por que precisamos de 513 deputados, 81 senadores. Se vcs "tabalharem" de graça já estarão dando prejuízo!
Joacir
2020-04-13 21:13:12Político da antiga e covarde. Usa deste momento de dificuldade para se cacifar na política e se juntar aos parsss.
Gilmar
2020-04-13 20:56:13Mandeta deu um tiro no pé com esta entrevista, está fora, com ou sem Maia concordar, se esqueceu que a caneta está com o Bolsonaro, fim.
FRANCISCO
2020-04-13 20:08:07Super normal o Rodrigo sair em defesa do ministro. Ambos do DEM. Porém já estava na hora de mudar o discurso. Já deu. Estava mais que na hora de dar os nomes dos verdadeiros culpados do colapso da saúde. Anos de negligência de governos anteriores. Quem sabe desse jeito ele consegue ser levado mais a sério.
José
2020-04-13 19:47:40Botafogo é um safado. Joga contra o Brasil descaradamente.
João
2020-04-13 19:31:05O presidente eleito chama-se Bolsonaro. Goste dele ou não. O congresso tenta tutelar o poder do presidente fazendo ameaças veladas à sua governabilidade. Mais do que a serviço da Saúde, Mandetta passou a trabalhar de olho em atender as expectativas do seu partido e a si próprio. Foi mordido pela mosca azul.