Bolsonaro: 'Médico não abandona paciente, mas paciente troca de médico'
Questionado nas últimas semanas se pediria demissão devido aos embates com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez da frase “médico não abandona paciente” um mantra. Nesta quinta-feira, 9, ao falar sobre o uso da cloroquina no tratamento do novo coronavírus, o chefe do Palácio do Planalto adotou a fala...
Questionado nas últimas semanas se pediria demissão devido aos embates com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez da frase “médico não abandona paciente” um mantra. Nesta quinta-feira, 9, ao falar sobre o uso da cloroquina no tratamento do novo coronavírus, o chefe do Palácio do Planalto adotou a fala para mandar uma indireta ao subordinado. “Médico não abandona o paciente, mas o paciente pode trocar de médico”, disparou.
Bolsonaro e Mandetta discordam sobre diversos temas relacionados à Covid-19 — do modelo de isolamento social adequado à eficácia da cloroquina no combate à doença. Em pronunciamento à nação, na quarta-feira, 8, Bolsonaro pregou a prescrição da substância de forma generalizada. À frente do ministério, Mandetta recomenda o remédio apenas para casos graves e críticos, dentro dos hospitais.
Na live desta noite, Bolsonaro parabenizou o Conselho Regional de Medicina do Amazonas pela liberação ao uso da cloroquina até mesmo em quadros leves e afirmou: “Se seu pai, sua mãe ou você está com uma certa idade, tem alguma comorbidade e foi infectado, tomaria ou não tomaria? Eu tomaria. Minha mãe está com 93 anos de idade. Democraticamente, vai tomar."
O presidente, então, afirmou que, antes da ingestão da substância, um médico seria consultado e, logo depois, emendou provocações. “Você vai a um médico. Vamos supor que ele receite algo que você sabe que não vai dar certo. Pode acontecer. Você tem o direito de trocar de médico”, ressaltou, três dias após o episódio de quase-demissão de Mandetta.
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Comentários (10)
Afranio
2020-04-11 13:58:10Desafio qualquer leitor a mostra uma reportagem dessa revista Crusoe, onde o Presidente da República não esteja errado, ou sendo severamente criticado. Ninguém no mundo comete só erros ou somente acertos, exceto pra Crusoe. Não gosto de ser tratado como ingênuo ou bobinho. Não foi essa revista que assinei.
Afranio
2020-04-10 20:48:10Não posso continuar assinando uma revista que se ocupa apenas em falar mal do Presidente do Brasil. Não há uma única reportagem em que a Crusoe não concentre esforços em falar mal do Presidente. Toda unanimidade é burra (Nelson Rodrigues). Entendeu Crusoe ? ADEUS !
DANIEL
2020-04-10 18:40:42Cheio de esquerdopata comentando! lamentável ver essas coisas por aqui.
Luiz
2020-04-10 17:48:04assim como eleitor troca de presidente. E o povo tira os aventureiros. não se joga uma nação inteira nas garras de um vírus mortífero. Essa fatura o povo vai cobrar alto. vai custar caro. E não tem fake News, milícia,militantes que vão segurar. Está se aproximando os dias muito difíceis, e muitos estão rindo da pobre população. Muitos estão mentindo. enganando. fazendo jogo de cena. Mas a verdade prevalecerá. Logo.
Alan
2020-04-10 17:45:41Lendo nas entrelinhas, o Bolso insinua que é paciente?! Foi infectado e essa foi a maneira de divulgar? Ou está avisando que a conspiração vai infectá-lo? Fica em casa ajuda criar boatos? Ou Fake News hoje é uma profissão regulamentada?
Ivo
2020-04-10 17:12:21Fora bolsoasno falastrão. Mourão é a solução
Elizabeth
2020-04-10 15:32:33Eleitor também abandona quem elegeu e você #RainhaLouca nunca mais terá meu voto traidor
Afranio
2020-04-10 14:52:10Toda unanimidade é burra”, Nelson Rodrigues. Toda reportagem da Crusoe é contra o Presidente do Brasil. O maior erro na guerra é achar que o inimigo está sempre errado. Endentei Crusoe ? ADEUS !
Remulo
2020-04-10 14:37:23...A democrática mania de descontestualizar frases, até ficarem no ponto para serem criticadas ! Esse é o modus operandi da nossa imprensa. Chega a ser um narcisismo plural.
Darci
2020-04-10 11:11:14Realmente, espantoso! Num momento de crise aguda como esta, o presidente, em vez de apoiar o trabalho da sua equipe, desautoriza e ameaça quem está tentando fazer o melhor que pode, diante de muitas dificuldades. Felizmente, o ministro Mandetta parece entender a diferença entre ser "ministro de governo" e "ministro de Estado", que é o que ele, de fato, é; o presidente é apenas o chefe de plantão.