Saúde recomenda flexibilização de restrições em estados menos afetados
O Ministério da Saúde orientou parte das unidades da federação e dos municípios que adotaram o distanciamento social ampliado, em que toda a população permanece em isolamento, a migrarem para o distanciamento social seletivo, no qual a restrição aplica-se a integrantes do grupo de risco, como idosos e doentes crônicos. A transição, que poderia acontecer...
O Ministério da Saúde orientou parte das unidades da federação e dos municípios que adotaram o distanciamento social ampliado, em que toda a população permanece em isolamento, a migrarem para o distanciamento social seletivo, no qual a restrição aplica-se a integrantes do grupo de risco, como idosos e doentes crônicos.
A transição, que poderia acontecer a partir da próxima segunda-feira, 13, é recomendada apenas para os locais em que os pacientes infectados pelo novo coronavírus não tenham comprometido mais de 50% da capacidade das instalações do sistema de saúde existentes antes da chegada da pandemia no país. Pelo modelo, pessoas com menos de 60 anos poderão circular livremente se estiverem assintomáticas.
A orientação consta em boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira, 6. O documento ainda esclarece que estados e municípios com coeficiente de incidência da doença 50% superior à estimativa nacional devem manter o isolamento completo “até que o suprimento de equipamentos (leitos, EPI, respiradores e testes laboratoriais) e equipes de saúde estejam disponíveis em quantitativo suficiente, de forma a promover, com segurança, a transição para a estratégia de distanciamento social seletivo.”
Em coletiva no Palácio do Planalto, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira (foto à esquerda), explicou que a mudança gradual é necessária para evitar o colapso do sistema. "Fazer uma transição direta, sem termos os condicionantes de saúde — quais são: equipamentos de proteção individual, termos respiradores mecânicos, e termos teste laboratoriais e leitos em quantitativo suficiente — é temerário", disse.
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Comentários (10)
Eduardo
2020-04-07 23:52:34O confinamento deve ser para idosos e pessoas com comorbidades. Os demais devem se cuidar mantendo distanciamento físico , usar máscara e higienizar as mãos com água e sabão e álcool gel 70%
Geraldo
2020-04-07 14:06:41Muito tempo, já teríamos que estar neste regime desde o inicio do CONFINAMENTO.
MarcoA
2020-04-07 09:29:45Fico aqui perguntando sobre a cidade la no interior que nao tem casos e nem leito de uti????? Essa decisáo politica e apressada para acalmar o capitáo pode ser uma desgraça e custar vidas,,,e mais, fica cada vez mais nitido que os casos náo explodiram pela nossa incapacidade de testar com rapidez, tem muita coisa represada, isso é fato
Marcos
2020-04-07 06:49:05Quando apareceu um tal de Paulo Guedes falando que o Brasil precisava economizar 1 Trilhõa de Reais, o Brasil pensou, esse cara é um Lunático . Hoje se fala de gasta mais de 1 Tri e enfrentar uma depressão econômica sem precedentes e tudo soa tão normal e legal que todos falam: é isso aí.Isso é o melhor a fazer.
Jose
2020-04-07 05:29:11Portanto, deixem de usar nos politicamente e vamos para o HORIZONTE, com as recomendações necessárias, como quer BOLSONARO.
Volf MS
2020-04-06 22:07:08Acho isso aí também, em minha cidade que tem 230 mil habitantes até agora teve 6 casos. Liberar aos poucos e com os protocolos de segurança. Nesse aspecto o Ministério da saúde tem de orientar sem politizar. Devagar e seguindo as recomendações. Pretendo ao final disso encontrar todos com saúde independente de sua crença ideológica. Vamos continuar brigando, mas por favor sem nome feio xingatório, ou ataques desmedidos. Acredito que todos querem um País melhor.
Remulo
2020-04-06 21:33:41Porque o mesmo critério de atendimento das farmácias ( só entra um quando sai outro) não pode ser adotado por outros comerciantes?
Mauro
2020-04-06 20:40:09Esse é o caminho. Qual pode ser o cenário alternativo quando no final todos estaremos com os anticorpos através de um contágio ou vacina. Ou mortos. Não importa o tempo que as medidas de isolamento durarem. A vacina deve demorar pelo menos seis meses e não podemos esperar. Ou seja, a alternativa é liberar de acordo com as possibilidades de atendimento protegendo os grupos de risco.
Eduardo
2020-04-06 20:38:58Quando a ciência faz concessões à política, à ignorância, ou ao poder econômico, dá merda. É só esperar.
Eudes
2020-04-06 20:22:44Alguém ja viu aglomeração de pessoas em cidades pequenas? Por que Super e Hiper mercados (walmart, carrefour, extra...) podem vender comida, roupas, televisores e os demais comerciantes não? Tem que haver critérios, escalas, rodízios, mas estão usando o vírus chinês só para fazerem politica. Imaginação zero. Eta Brasil!!!