Maia defende fechamento de fronteiras e restrição da circulação de pessoas
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), defendeu, nesta terça-feira, 17, o fechamento das fronteiras, o aumento do gasto público e a restrição de voos internacionais e da circulação da população nas ruas para conter o avanço do novo coronavírus no país. Para o parlamentar, todas as medidas já deveriam ter sido adotadas pelo governo...
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), defendeu, nesta terça-feira, 17, o fechamento das fronteiras, o aumento do gasto público e a restrição de voos internacionais e da circulação da população nas ruas para conter o avanço do novo coronavírus no país.
Para o parlamentar, todas as medidas já deveriam ter sido adotadas pelo governo federal, com base "nos melhores exemplos do mundo". “A gente não pode, pela questão econômica, correr o risco de ter um problema maior na área de saúde pública. A economia vai ser afetada de qualquer jeito. Você achar que manter a circulação para que a economia continue funcionando vai garantir crescimento, do meu ponto de vista, está errado”, avaliou.
De acordo com Maia, as "quarentenas" deveriam ser determinadas principalmente em cidades com as maiores quantidades de registros da Covid-19, como Rio e São Paulo. "Não pode deixar que acelere muito rápido. No Rio, por exemplo, as comunidades têm casas pequenas, de 30 metros, com 5 ou 6 pessoas morando. Não tem como fazer isolamento depois", observou.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, argumentou, na segunda-feira, 16, que o fechamento de fronteiras seria inócuo e a restrição da circulação poderia prejudicar profissionais informais que trabalham nas ruas. “No momento certo, se tiver necessidade, você toma medida mais dura. Não somos uma ostra”, afirmou.
O parlamentar ainda confirmou a votação, nesta tarde, de um projeto de lei complementar que libera cerca de 5 bilhões de reais a estados e municípios, conforme antecipou Crusoé. Tratam-se de recursos que, por motivos diversos, estão parados em seus respectivos fundos de saúde.
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Comentários (10)
Inês
2020-03-17 20:15:22Maia, o botafoguense, deveria se preocupar de tirar o nome da lista da Odebrecht. Você não engana ninguém querendo se passar por estadista.
Francisco de Freitas
2020-03-17 20:10:07Aí gosta de se meter em assuntos que não lhe dizem respeito. Tem uma psicose terrivel para ser Presidente da República. Depois chama o Bolsonaro de ditador. Alguém explica pra ele o que é uma ditadura.
Maria
2020-03-17 19:59:03O que esse Nhonho tem que fazer, ele não faz. Colocar em pauta as emendas que o ministro da economia pediu. Isso sim, seria o trabalho dele. PREOCUPA COM O SEU TRABALHO.
Rogério
2020-03-17 19:18:03Este bocó deveria mesmo é ficar calado ao invés de continuar dando palpite naquilo que é atribuição do executivo.
Clarisse
2020-03-17 19:11:37Intromissão indébita em assuntos que não lhe compete opinar. Pensa que é um Primeiro Ministro. Fora Maia , não atrapalha Ministros competentes que querem um Brasil honesto e melhor. Não viste a TV no último domingo?
Veronica
2020-03-17 18:48:39Maia deveria se preocupar com a lista de projetos do Governo Federal que estão aguardando serem colocados em votação pelo Nhonho. Isso é a obrigação desse cidadão e não opinar sobre fechar ou não as fronteiras.
Marcelo
2020-03-17 18:33:35A verdade é que se o governo tivesse decretado o fechamento das fronteiras, esse crápula diria que falta humanidade no Bolsonaro, impedindo que pessoas da Venezuela procurem ajuda médica no Brasil. Ele sempre vai se posicionar contra e posar de bonzinho.
Leandro
2020-03-17 18:31:40Aumento de gasto público? Todo o judiciário e legislativo, e digo isso em todas as esferas públicas, deveriam dispor de 4 meses dos seus salários, isso, juntamente com seus "aspones", para ajudar o Brasil. Esse cara é um imbecil e a mídia ainda dá ouvidos a ele imprecionante!
MARIO KUME
2020-03-17 17:45:17O fechamento das fronteiras, principalmente da Venezuela deveria ter sido executada há muito tempo.
SERLE
2020-03-17 17:30:55Restrição de voos, principalmente para transportar políticos.