O decreto de emergência em São Paulo
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (foto), publicou nesta terça-feira, 17, decreto que declara situação de emergência na capital paulista por causa da pandemia do novo coronavírus. A cidade já registra 154 casos de Covid-19, 95% do número total confirmado no estado. Ao lado do Rio de Janeiro, São Paulo também já detectou a...
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (foto), publicou nesta terça-feira, 17, decreto que declara situação de emergência na capital paulista por causa da pandemia do novo coronavírus. A cidade já registra 154 casos de Covid-19, 95% do número total confirmado no estado. Ao lado do Rio de Janeiro, São Paulo também já detectou a transmissão comunitária do vírus, quando não se sabe a origem da infecção.
Entre as medidas previstas estão a contratação de serviços para enfrentar o novo vírus sem licitação, a determinação de teletrabalho por até 14 dias para servidores que voltaram de viagem ao exterior ou com sintomas da doença e de home office para gestantes, lactantes e servidores com mais de 60 anos de idade durante toda vigência do decreto de emergência.
O decreto determina ainda o fechamento imediato de museus, bibliotecas, teatros e centros culturais, e a suspensão de programas que possam levar a aglomeração de pessoas, como o fechamento de ruas para veículos aos finais de semana. O rodízio de veículos foi suspenso e as frotas de ônibus serão adequadas conforme a nova demanda e passarão por frequente higienização. Álcool gel deverão ser espalhados nos terminas.
As aulas na rede municipal de ensino serão gradualmente interrompidas e a prefeitura cancelará todos os grandes eventos públicos, como a Virara Cultural, que foi adiada de maio para setembro. Também está proibida a emissão de novos alvarás para espetáculos, shows e filmagens.
A nova medida prevê a ampliação do número de leitos para os casos mais
graves da doença, a antecipação da vacinação contra gripe e a ampliação
de postos de atendimento, improvisando, se necessário, escolas e equipamentos culturais e esportivos para essa finalidade.
Covas também suspendeu por 60 dias as férias dos servidores das áreas de saúde, segurança, assistência social e do serviço funerário. Também estão proibidas as viagens ao exterior e a realização de concursos públicos no período.
O decreto determina ainda que os órgãos da prefeitura suspendam reuniões, sessões e audiências que podem ser postergadas ou que elas sejam realizadas por meio remoto, e que restrinjam o acesso de pessoas aos prédios públicos municipais, fornecendo alternativas para atendimento por telefone ou internet.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (6)
Odair
2020-03-17 17:49:08Faltam medidas a respeito dos cinemas.
Paulo
2020-03-17 12:37:57Medidas corretas e que ajudam.
Luiz
2020-03-17 11:48:46Se deram conta que Prefeitos e Governadores são autoridades que devem procurar soluções independentemente do Governo Federal. Está na CF. Faz uns 15 dias que o Bolsonaro tem dito isto, mas eles não acreditavam. Aliás, o MPF pensa que o Presidente governa tudo e não existem governadores e prefeitos. Parte da imprensa também.
Sílvio
2020-03-17 11:47:08Será que o governador nota de 3 reais não tem mais o que fazer, para poder estar na frente de uma câmara de TV? Brincadeira um simples comunicado ela está ele. Vai trabalhar Doria o estado está a deriva e o Sr preocupado com 2022. O Sr já foi visitar os presídios em rebelião?
Jose
2020-03-17 11:38:06Tá certo. Os casos estão subestimadas porque tem muita gente jovem que não apresentará sintomas e nem será testada. Eles servirão como agentes de transmissão para os mais velhos. Este é o grande problema. Quanto menor for a taxa de infecção agora mais rápido o vírus passará.
Renato
2020-03-17 11:04:44NOSSA !!! Quantos casos confirmados em uma cidade que recebe milhares de pessoas do exterior