Rebeliões e fuga em massa em presídios de São Paulo
Presos do regime semiaberto iniciaram uma série de rebeliões em presídios de São Paulo nesta segunda-feira, 16, após a suspensão da saída temporária por causa do novo coronavírus. Há registro de fuga em massa em pelo menos uma unidade prisional, a de Mongaguá, no litoral paulista. Segundo o sindicato dos agentes penitenciários, há motins simultâneos...
Presos do regime semiaberto iniciaram uma série de rebeliões em presídios de São Paulo nesta segunda-feira, 16, após a suspensão da saída temporária por causa do novo coronavírus. Há registro de fuga em massa em pelo menos uma unidade prisional, a de Mongaguá, no litoral paulista.
Segundo o sindicato dos agentes penitenciários, há motins simultâneos em pelo menos cinco presídios, como o de Mirandópolis (foto), onde os detentos atearam fogo em objetos da cadeia. Em Mongaguá, há pelos menos oito servidores penitenciários reféns, de acordo com a entidade, e 400 fugitivos.
A Secretaria da Administração Penitenciária, que administra 176 unidades prisionais do estado, confirmou "atos de insubordinação" em quatro unidades, incluindo Tremembé e Porto Feliz. Só a unidade Mongaguá tem capacidade para 1.640 detentos, mas abrigava uma população carcerária de 2.796 presos.
A suspensão das saídas temporárias foi determinada nesta segunda-feira pela Corregedoria Geral da Justiça, a pedido da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo. A medida, segundo o órgão, "busca a preservação da saúde dos detentos".
O Tribunal de Justiça paulista considerou que se a saída temporária fosse autorizada agora, como estava previsto, os detentos seriam potenciais transmissores do coronavírus aos demais encarcerados quando voltassem ao sistema prisional. A medida beneficiaria cerca de 34 mil detentos. Não há prazo definido para a saída dos presos.
Segundo a pasta, as unidades de regime semiaberto, por determinação legal, não possuem vigilância armada. A secretaria informou que "está tomando as devidas providências para sanar o problema". O Grupo de Intervenção Rápida atua para restabelecer a ordem nas unidades, enquanto a Polícia Militar faz buscas atrás dos fugitivos.
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Comentários (10)
Lygia
2020-03-17 11:10:28E aí? Nada do Doriana?
José
2020-03-17 10:33:31Entrevista da CNN com Dória , só dá para chegar a uma conclusão: ele mente compulsivamente.
ALINE
2020-03-17 09:50:26E aí, Antagonista! Bora exigir explicações do Dória, assim como não perdem oportunidade de fazer com o Moro e o Bolsonaro, mesmo quando eles não têm culpa nenhuma? Bora lá, já que neste caso a responsabilidade É SIM do governo de SP?
AMELIA
2020-03-17 09:06:14ATIRADORES DE ELITE PARA ABATÊ-LOS QUANDO INICIAREM OS MOTINS E FUGA SERIA O CORRETO !!! temos que proteger a população destes vagaBUNDOS FORA DAS PRISOES!!!
José
2020-03-17 07:37:57Está em plena campanha e se esqueceu dos presos?
José
2020-03-17 07:36:57Aonde você estava Dória?
Francisco
2020-03-17 06:41:32Dória e PSDB, sinônimo de incompetência e leniência com o PCC.
Luiz
2020-03-17 00:55:45Doria, em vez de passar o dia dando entrevista, vai trabalhar. Olha só a m.
Lucia
2020-03-17 00:37:04Ficam de mimimi, dá nisso! A culpa é da esquerda e da turma dos direitos humanos!
Pedro
2020-03-16 23:35:00Melhor momento não há! Distribuir em cada cela um vagabundo contaminado seria ideal, momento certo de fazer uma limpeza nas penitenciárias. O povo trabalhador agradece, sobraria mais para investirem em saúde e educação.