Governo estuda liberar suspensão de contratos e férias coletivas sem aviso
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), avalia algumas medidas temporárias na área trabalhista para tentar conter o impacto da pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho brasileiro. Entre as propostas em estudo está a possibilidade de empresas suspenderem temporariamente os contratos de seus funcionários, com redução de salários durante esse período, o...
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), avalia algumas medidas temporárias na área trabalhista para tentar conter o impacto da pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho brasileiro.
Entre as propostas em estudo está a possibilidade de empresas suspenderem temporariamente os contratos de seus funcionários, com redução de salários durante esse período, o chamado lay-off.
No rol de medidas, o governo avalia também a permissão para empresas darem férias coletivas sem aviso prévio; a regulamentação do teletrabalho para mais setores e a concessão de incentivos fiscais.
A Crusoé, um secretário de Guedes ressaltou que essas medidas devem valer apenas por um período específico deste ano e têm o objetivo de preservar tanto as empresas quanto o emprego e a renda dos trabalhadores.
As propostas fazem parte do conjunto de medidas que o Ministério da Economia pretende apresentar ao longo desta semana para tentar minimizar o impacto do coronavírus sobre a economia brasileira.
Também estão sendo planejadas propostas de desoneração de impostos, desburocratização e facilitação de crédito para os setores com maior potencial de serem atingidos pela crise, entre eles o de varejo, o de farmácias e o de turismo.
Pela manhã, Guedes reuniu todos os seus secretários especiais para debater algumas dessas propostas. Medidas de outras áreas devem ser anunciadas ainda nesta segunda-feira, 16.
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Comentários (7)
Rosileine
2020-03-16 20:40:48TB não entendi porque as farmácias. estão no grupo de risco???? os prejudicados seriam táxis, Uber, loja varejo, restaurantes, agências de turismo...
Nisk
2020-03-16 19:54:37Vai haver mortes em nosso País e ainda tem “cabo eleitoral” pedindo as mortes. Ao menos deem ideias e ações proativas para nosso povo passar por esse vírus, vamos ser irmãos daqueles que hão de precisar de nossa solidariedade, vamos deixar os politiqueiros de lado até nos livrarmos dessa doença. Qta saúde desperdiçada com os comentários amargos e desnecessários. Unidos poderemos vencer esse mal, desunidos poderemos perecer.
Gunther
2020-03-16 19:41:52alguém me explica porque as farmácias estão em risco?
Célio
2020-03-16 19:22:51Está correto o ministro! É preciso proteger as empresas que geram imprego e renda nesse momento de crise. Qualquer ação do governo será sempre criticada pelos opositores e os "coitados" que sempre se sentem especialmente prejudicados!
Lenora
2020-03-16 18:24:33Muito bem!!!!! Bora trabalhar pra derrotar essa praga!!!!!
Luciana
2020-03-16 18:21:22finalmente alguém se coçando! já o presidente q deveria estar à frente informando e instruindo as pessoas, está preocupado com o campeonato de futebol!
Jose
2020-03-16 18:20:01Agora? Todo mundo sabia que o vírus chegaria desde janeiro. Porque não se preparou antes?