Brasil e EUA reforçam parceria em busca de métodos de combate ao coronavírus

Em reunião para tratar da cooperação bilateral em ciência, tecnologia e inovação, representantes de mais de 30 agências brasileiras e americanas comprometeram-se, nesta sexta-feira, 6, a estreitar laços nas áreas de pesquisa e desenvolvimento em saúde. A parceria inclui a busca por métodos de combate ao coronavírus.

Em nota conjunta, os países alegaram que “Brasil e EUA já possuem amplos programas na área científica”. "Juntos, nossos países fortalecerão parcerias entre o setor privado e centros de pesquisa e desenvolvimento, desenvolverão novos modelos de cooperação entre agências de fomento à pesquisa e apoiarão projetos conjuntos de pesquisa”, diz o texto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores. 

Entre as prioridades elencadas no Plano de Trabalho em Ciência e Tecnologia para o período de 2020 a 2023, estão, ainda, manufatura avançada; monitoramento hidrológico; oceanografia; educação com ênfase em STEM; ciência aberta; monitoramento e redução de riscos de desastres naturais; metrologia; e física de partículas. 

A declaração conjunta classifica os dois países como “as maiores democracias do Hemisfério Ocidental”. “Essa parceria visa a proteção da propriedade intelectual, a garantia de um ambiente inclusivo na área de pesquisa, a promoção da pesquisa científica com base em critérios de precisão, integridade e segurança, e a redução de burocracias.”

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes (foto à direita), chefiou a delegação brasileira na reunião. O grupo norte-americano foi liderado pelo subsecretário de Comércio para Padrões e Tecnologia e diretor do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA, Walter Copan.