Coronavírus: possível infectada do DF vai para hospital público
Internada na UTI de um hospital particular, a moradora do Distrito Federal que testou positivo para o novo coronavírus será transferida para uma unidade pública na área central de Brasília. A confirmação da infecção pela doença depende do resultado da contraprova, que será processada pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. A Secretaria de Saúde...
Internada na UTI de um hospital particular, a moradora do Distrito Federal que testou positivo para o novo coronavírus será transferida para uma unidade pública na área central de Brasília. A confirmação da infecção pela doença depende do resultado da contraprova, que será processada pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. A Secretaria de Saúde encaminhará as amostras à instituição na manhã desta sexta-feira, 6.
De acordo com o Daher, a realocação da paciente ocorre para assegurar “rigoroso tratamento e controle dessa virose dentro de seus protocolos e normas internacionais”. “O tratamento por isolamento dos pacientes com Covid-19 exige condições específicas que foram equacionadas pelo Governo do Distrito Federal no Hospital de Base e no Hran (o Hospital Regional da Asa Norte, em que paciente será internada)”, destacou, em nota, a assessoria de imprensa.
Enquanto a moradora do Lago Sul, de 52 anos, recebe atendimento médico no Hran, duas pessoas que tiveram contato direto com ela ficarão sob observação — a Secretaria recomendou isolamento domiciliar. “Esses contatos serão monitorados para o caso de estarem assintomáticos e virem a apresentar, nos próximos 14 dias, alguns sintomas”, explicou o infectologista Eduardo Hage.
Apesar do quadro, a Secretaria de Saúde alegou não ser necessário alarde na capital, uma vez que a paciente teria contraído o vírus em viagem ao exterior — ela visitou a Inglaterra e a Suíça, entre 25 de fevereiro e 2 de março. “Não há transmissão local no DF”, cravou Hage.
Além de monitorar as pessoas que tiveram contato direto com a mulher, a pasta acionará a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, e a Associação Internacional de Transporte Aéreo para obter, junto a companhias aéreas, a relação dos passageiros que estiveram próximos à paciente nos voos.
“No caso de residentes do DF, será feito contato pela Secretaria de Vigilância da Saúde para verificar se há quadro clínico. Se não tiver, é feito acompanhamento pelo telefone por 14 dias. Caso apresente algum sintoma, vai se recomendado a busca de uma unidade de saúde”, detalhou o infectologista.
O Distrito Federal monitora 20 casos suspeitos da doença. Na capital federal, já foram descartados 9 casos, conforme boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 5.
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Comentários (4)
Miguel
2020-03-06 08:50:45Estou fazendo uma pesquisa sobre os atos de 15 de março. Por favor, quem vai diga SIM ou Eu Vou.
Marcos
2020-03-06 08:43:02levem esta pobre alma pra visitar a camara federal e o senado. huumm ,pensando bem ,melhor não.. Já usam muitas desculpas pra não trabalhar...
Fernando
2020-03-06 08:07:58Estou em Londres e a mídia só fala do corona vírus ! E uma vocação internacional da mídia criar alarme !!! Procuro let ou ouvir alguma coisa sobre a criação de vacinas e antídotos para este vírus e só consigo ler na internet !
Ronaldo
2020-03-06 00:05:07O que têm de relevante na notícia, ser ou não ser Hospital Público?