Licitação da Torre Pituba: favorecimento a amigo de ACM Neto
A Petros, fundo de previdência da Petrobras, enviou à força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba relatório de uma auditoria que aponta a suspeita de favorecimento a uma empresa ligada a um amigo do prefeito de Salvador, ACM Neto, na construção do Edifício Torre Pituba, na capital baiana. Segundo reportagem do jornal OGlobo, a contratação de 34...
A Petros, fundo de previdência da Petrobras, enviou à força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba relatório de uma auditoria que aponta a suspeita de favorecimento a uma empresa ligada a um amigo do prefeito de Salvador, ACM Neto, na construção do Edifício Torre Pituba, na capital baiana. Segundo reportagem do jornal OGlobo, a contratação de 34 milhões de reais teria indícios de favorecimento à Construtora BSM. O dono da empresa, Bernardo Cardoso Araújo, é primo de Lucas Cardoso, amigo de ACM Neto, do DEM.
A auditoria aponta indícios de que a Prefeitura de Salvador teria direcionado para a Petros a contratação da empresa. O prédio da Torre Pituba pertence ao fundo de pensão. A prefeitura exigiu da Petros a assinatura de um termo de compromisso para liberar a ampliação da obra.
Entre as exigências estava a construção de uma praça, de passarelas e de intervenções viárias. A própria Prefeitura de Salvador enviou à Petros os nomes de quatro empreiteiras como sugestão de empresas para tocar as obras. Para os auditores, caberia à Petros realizar a escolha das construtoras.
A suspeita de irregularidades na construção da Torre Pituba é alvo de uma ação penal, com 42 réus, que tramita na Justiça Federal de Curitiba. O Ministério Público aponta o suposto pagamento de 67 milhões de reais em propina.
O prefeito ACM neto negou direcionamento na contratação e afirmou que encaminhou sugestões de nomes de empresas a pedido da Petros. Segundo o prefeito, o fundo de pensão pediu indicações de empreiteiras que participaram de licitações do município no ano anterior à assinatura do TAC e que tinham atestados em dia.
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Comentários (10)
Wilson
2020-01-29 20:10:32É o DNA do PFL e do avô. O painel eletrônico que o diga.
Alvaro
2020-01-29 18:19:24ATÉ TU ANAOZINHO DE JARDIM?
Patricia
2020-01-29 15:51:22Esse Agnaldo deve ser muito ingênuo pra achar que onde tem dedo de político em obra tem lisura,transparência e honestidade.
Agnaldo
2020-01-29 13:35:27A manchete lembra as da Folha de S. Paulo: insinua o que corpo da matéria não confirma. Se o beneficiado foi o primo do amigo, então é isso que tem que ser dito. Amigo do meu amigo pode ser até meu inimigo.
Waldir
2020-01-29 13:25:11Crusoé; Ou essa obra só Torres da Pituba foi concebida para favorecer o PT, através da Petrobras/Petros, por meio das gestões de Jaques Wágner ou Rui Costa (conforme indícios já apurados pela PF, com colaboração premiada do Suarez e notificado aqui), ou visava favorecer ao prefeito. Quem conhece o cenário geopolítico baiano sabe que são interesses incompatíveis.
LuisR
2020-01-29 13:21:33Está no DNA - ACM!
Alexandre
2020-01-29 13:07:04Por que nos E.U.A foi feito um acordo milionário com is acionistas lesado se a Petrobras pagou? Porque os E.U.A são sérios e aqui, o país do jeitinho, nada foi pago e fica por isso mesmo. Vergonha!!!
Alexandre
2020-01-29 13:05:42Eu, Alexandre, funcionário aposentado da Petrobras e portanto recebendo meus proventos da Petros, estou há quase dois anos pagando 30% do meu salário bruto para cobrir o romba que deixaram na Petros. Em tempo: quem por lei indica a maioria dos diretores e conselheiros da Petros é a diretoria da Petrobras, e, segundo a lei, qualquer desequilíbrio em função dessas indicações a Petrobras deverá arcar com os mesmo. O quê aconteceu? A Petrobras se negou a pagar e estamos pagando. Pergunto:
Jose
2020-01-29 12:35:52é na Bahia e negócios com baianos são.... complicados... se forem políticos, pior
Leao
2020-01-29 12:00:56De 2003 a 2016, o Fundo Petros esteve tomado por sindicalistas e apadrinhados do PT e PMDB que fizeram gestão temerária do seu patrimônio para beneficiar amigos do Rei, desconsiderando os constantes alertas e desaprovações das contas anuais pelo Conselho Fiscal nesse período cabuloso. Hoje os participantes ativos e inativos arcam com o prejuízo através de contribuições extras de valores absurdos ao aplano de equacionamento, levando à bancarrota muitos que contribuíram honestamente por 40 anos.