Presidente do STJ diz que ‘nada de errado ou lesivo aos estudantes’ ocorreu
Ao liberar a divulgação do resultado oficial do Sistema de Seleção Unificada, Sisu, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha (foto), afirmou, nesta terça-feira, 28, que “nada de errado ou lesivo aos estudantes que se supõe que tenha ocorrido, de fato, ocorreu”. O magistrado derrubou uma decisão da Justiça Federal de...
Ao liberar a divulgação do resultado oficial do Sistema de Seleção Unificada, Sisu, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha (foto), afirmou, nesta terça-feira, 28, que “nada de errado ou lesivo aos estudantes que se supõe que tenha ocorrido, de fato, ocorreu”.
O magistrado derrubou uma decisão da Justiça Federal de São Paulo que, na última sexta-feira, 24, proibiu o governo de publicar as listas do programa, devido a falhas na correção do Exame Nacional do Ensino Médio, Enem.
Noronha argumentou que erros pontuais e individuais devem “ser sanados pelas vias próprias”. “Contudo, a simples possibilidade de rever nota específica não pode servir de substrato para impossibilitar o acesso de milhares a vagas já ofertadas e o início das atividades acadêmicas nas mais variadas entidades públicas e privadas”, pontuou.
O ministro lembrou a revisão de quase 6 mil provas e a readequação das notas. “Já são milhares os estudantes apreensivos, sem saber para qual curso foram selecionados e em qual instituição de ensino ingressarão. Suas famílias, obviamente, também estão ansiosas sem saber para onde seus filhos irão”, frisou.
O presidente do STJ ainda mencionou o impacto econômico da suspensão da divulgação do resultado do Sisu. “Todas as despesas já realizadas pelo MEC/INEP, os custos por vagas não preenchidas, o planejamento financeiro-orçamentário das instituições, as bolsas do PROUNI, o financiamento do FIES, o planejamento das entidades privadas”, listou.
O Sisu deve disponibilizar 237.128 vagas em 128 instituições públicas, atendendo uma média de 2,4 milhões de estudantes. Em razão da decisão que proibia a publicação das listas, o Ministério da Educação chegou a adiar, por tempo indeterminado, as inscrições no Programa Universidade para Todos, Prouni. A Crusoé questionou a pasta sobre o novo calendário, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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Comentários (6)
Carlos
2020-01-28 22:05:18TEM QUE DAR UM BASTA NO ATIVISMO JUDICIAL !!
RICARDO
2020-01-28 20:03:24DÁ UM TEMPO AO MINISTRO CRUSOÉ A DECISÃO SAIU HOJE.
ARLEON
2020-01-28 18:58:37É sempre bom, quando aparece alguém com visão do coletivo.
MARCIA
2020-01-28 18:17:00Irão apelar. Nem duvide.
Sonia
2020-01-28 18:12:25Muito acertada a decisão do Presidente do STJ. Gostei.
Maurilo
2020-01-28 18:07:17Até que enfim esse Juiz deu uma dentro!!