Campanha da reforma da Previdência privilegiou clientes do chefe da Secom
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência fez mudanças na estratégia da campanha de propaganda sobre a reforma da Previdência privilegiando na distribuição de verbas TVs que são clientes de uma empresa do titular da pasta, Fabio Wajngarten (foto), e emissoras religiosas, apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro, diz reportagem da Folha de S. Paulo. A...
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência fez mudanças na estratégia da campanha de propaganda sobre a reforma da Previdência privilegiando na distribuição de verbas TVs que são clientes de uma empresa do titular da pasta, Fabio Wajngarten (foto), e emissoras religiosas, apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro, diz reportagem da Folha de S. Paulo.
A campanha foi feita em fases. Segundo o jornal, na primeira, de 11,5 milhões de reais, veiculada de 20 de fevereiro a 21 de abril, o plano de mídia — documento que embasa a estratégia da ação publicitária e detalha investimentos— definiu que a TV mais contemplada com recursos seria a Globo nacional, líder de audiência e que atinge maior público.
A partir de abril, após Wajngarten assumir o cargo de secretário de Comunicação do Planalto, a Secom mudou a orientação, de acordo com a Folha. Na segunda etapa da campanha, aprovada na gestão dele, o plano de mídia excluiu a Globo nacional da lista de contratadas, mantendo apenas praças regionais da emissora, cujos anúncios são mais baratos.
Esse mecanismo, diz o jornal, fez com que concorrentes de menor audiência ficassem com a maior fatia das receitas. O investimento da segunda fase, para todos os meios de comunicação, foi de 36,7 milhões de reais. Record, Band e SBT foram contempladas, respectivamente, com 6,5 milhões, 1,1 milhão e 5,4 milhões, totalizando 13 milhões de reais.
Record e Band, como já noticiou a Folha, têm contratos privados com a FW Comunicação, empresa de Wajngarten. O SBT foi cliente da empresa até o primeiro semestre do ano passado. A legislação vigente proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões.
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Comentários (10)
Ernani
2020-01-28 00:58:41Fala MP!
Maria
2020-01-27 22:21:10Sai uma quadrilha, entra outra. Vamos de mal a pior!
Victor
2020-01-27 14:45:42FODASE A FOLHA!
Eduardo
2020-01-27 12:00:30Bolsonaro pode não roubar mas deixa roubar e protege quem rouba.
Jose
2020-01-27 11:46:22o governo ... é sensível ao entendimento público... em dúvidas... troca o cara... ali´s tem mais gente a ser trocada e demitida... como o ministro do turismo
Maria
2020-01-27 11:15:20Propaganda de governo é mostrar serviço. Não tem que dar o suado dinheirinho do povo para propaganda pessoal de ninguém.
Marco
2020-01-27 11:01:17Aula gratuita de jornalismominimamente digno: quanto a Globo recebeu nessa tal segunda fase, em valores absolutos e proporcionais? E na primeira? E as demais, especialmente na primeira fase?
Cretino
2020-01-27 10:22:01Carluxo demitiu o General Santos Cruz e colocou o amigão raposa para tomar conta do galinheiro. Só dá raposa gorda e felpuda por ali. Que descaramento. E o sujeito está prestigiado, enquanto o Sergio Moro está na corda bamba. Pode isso.... Com JB tudo de errado pode.
Miguel
2020-01-27 10:19:10A EXTREMA IMPRENSA trombeteia, os comentaristas aloprados e perdedores inconformados esperneiam a caravana passa gloriosa rumo a 2022. PÁTRIA AMADA BRASIL.
Inácio
2020-01-27 09:52:08Jovem pan e tv cultura e Dória daria uma boa reportagem.