Wajngarten teve de apresentar explicações a ministros da área jurídica
Além de reuniões diretas com o presidente Jair Bolsonaro, o secretário especial de Comunicação Social do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten (foto), teve de apresentar na quarta-feira, 15, explicações sobre sua empresa diretamente a ministros da área jurídica do governo. Logo após fazer um pronunciamento à imprensa no Salão Leste do Planalto, por volta das...
Além de reuniões diretas com o presidente Jair Bolsonaro, o secretário especial de Comunicação Social do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten (foto), teve de apresentar na quarta-feira, 15, explicações sobre sua empresa diretamente a ministros da área jurídica do governo.
Logo após fazer um pronunciamento à imprensa no Salão Leste do Planalto, por volta das 19 horas, o chefe da Secom subiu para uma reunião no gabinete do ministro da Secretaria-Geral da Presidência e subchefe para Assuntos Jurídicos do Planalto, Jorge Oliveira, no quarto andar.
Na sala, encontrou outros dois ministros: o da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, e o da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, a quem responde diretamente. O presidente Jair Bolsonaro não compareceu, segundo dois assessores.
Na reunião, que não foi registrada na agenda de nenhum deles, Wajngarten foi questionado sobre detalhes da atuação de sua empresa e instado a apresentar documentos mostrando que comunicou previamente à Comissão de Ética da Presidência que era dono da companhia, mas está afastado da administração.
O chefe da Secom saiu da reunião com a sensação de que conseguiu comprovar que não há conflito de interesses na relação. Fontes da área jurídica do governo, porém, ponderam que tudo pode mudar, caso fique comprovado no futuro que Wajngarten tomou alguma decisão para beneficiar sua empresa.
Essa foi a linha seguida por Bolsonaro. Em entrevista na manhã desta quinta-feira, 16, o presidente afirmou que o auxiliar continuará no cargo, pois não há ilegalidade na relação da empresa dele com emissoras de TV e agências de publicidade que recebem recursos do governo.
"Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas o que eu vi até agora está tudo legal com o Fabio. Vai continuar. É um excelente profissional. Se fosse um porcaria, igual alguns que têm por aí, ninguém estaria criticando ele", afirmou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada.
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Comentários (9)
Rafael
2020-01-16 20:26:39Tudo bem que a notícia é importante, mas uma notícia virou dezenas de notícias sobre o mesmo fato. A Crusoé está atuando para potencializar o discurso da Folha e do Globo, que advogam em causa própria, e têm mais é que se foder!
Jose
2020-01-16 19:59:59Em resumo: a falcatrua está legalizada. É a mesma estratégia que o Bozo quer usar no MP da Grilagem. Crusoé, vocês precisam fazer uma reportagem sobre os grilos que atingem o governo. Vocês já estão atrasados!!!
Juan
2020-01-16 19:45:52Problema do Capitão....
MAURICIO
2020-01-16 18:49:44Jamais pensei que a Crusoé iria dar repercussão as decabidas reportagens da Foice de SP. Não teria assinado.
Delcinir
2020-01-16 18:42:00Esse bolsonaro é um total despreparado. A verdade dos fatos não são vista no ato e sim la frente, de quem.......
Marco
2020-01-16 18:41:35Crusoe , porque esta virada à esquerda. ? Tudo o que este povo quer é confusão e colocar o governo contra a parede . Quando vcs fazem denúncias sem fundamentação, como ouvi dizer ... vcs estão contribuindo para o descrédito total .
Eduardo
2020-01-16 17:39:00os leitores da Crusoé não se interessam por : Folhalixo , globolixo etcetera.
Lauro
2020-01-16 17:10:10Quando eu assinei Crusoé, havia uma sensação de liberdade de informação concreta e sem atingir o governo federal. Agora, nota-se um desvio editorial desta revista. Leio diariamente jornais dos EUA e Inglaterra e a tônica é que o Brasil cresce, sem corrupção, com mais credibilidade, desemprego caindo etc. porque a mídia brasileira só quer ver o pior para o nosso presidente? Lamentável.
Gilson
2020-01-16 16:31:56a imprensa que deixou de receber o dinheiro público, que tanto faz falta em seu orçamento, faz pressão para a saída do secretário. Nos governos petistas corruptos não se via tanto interesse em resguardar o dinheiro do povo brasileiro.