Novo terá intervenção branca no 2º turno em Minas
A ida ao segundo turno do candidato do Novo em Minas Gerais, Romeu Zema, expôs alguns problemas internos do partido, que colocam em xeque sua tentativa de se diferenciar das demais siglas. Como a interferência demasiada do marketing político na eleição e desavenças entre os diretórios regional e o nacional. Isso obrigou a legenda a...
A ida ao segundo turno do candidato do Novo em Minas Gerais, Romeu Zema, expôs alguns problemas internos do partido, que colocam em xeque sua tentativa de se diferenciar das demais siglas. Como a interferência demasiada do marketing político na eleição e desavenças entre os diretórios regional e o nacional.
Isso obrigou a legenda a promover uma espécie de intervenção branca em sua campanha para o segundo turno. A Executiva Nacional mandou para Belo Horizonte Fred Luz, que coordenou a campanha de João Amoêdo, para acompanhar de perto o trabalho.
Ele vai tentar aparar as arestas depois de uma uma série de incômodos da cúpula do partido com o marqueteiro de Zema, Leandro Grôppo. A gota d’água foram os acenos que ele orientou o candidato a fazer a Jair Bolsonaro no primeiro turno, quando Amoêdo ainda estava na disputa.
Zema chegou a postar uma nota nas redes sociais sinalizando apoio ao militar reformado, posteriormente retirada. Em um dos últimos debates, sugeriu apoio ao candidato do PSL. No dia da eleição, votou em Araxá com a camisa do Brasil, como fizeram os bolsonaristas, e não com a camisa alaranjada da sigla.
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Comentários (10)
Marília
2018-10-15 18:50:02Zema, largue este NOVO e mude para o PSL . O NOVO de novo não tem nada, para mim um novo PSDB, este arrogante Amoedo não me engana.
ANTONIO
2018-10-15 17:20:05Como filiado do Novo, confesso, me senti desconfortável com a situação, tendo que justificar para pessoas que acreditam nos princípios do partido e a quem havia pedido votos.
Paulo
2018-10-15 17:14:19Mineiro é muito desconfiado e esta intrferência deixou o Zema de calça curta aqui em Minas. Gostariamos muito d uma renovação mas o NOVO pisou na bola e perdeu a passagem do cavalo arreiado como dizemos na roça. Nem chegou e já deu Adeus.
Diego
2018-10-15 16:07:07O Novo perdeu totalmente o meu respeito ao não se manifestar a favor do Brasil neste segundo turno. Parabéns ao Zema, mostrou que está mais preocupado com o futuro do país do que com o partido. Colocar os objetivos do partido acima do interesse nacional é típico do PT.
ÉLIDE
2018-10-15 15:05:24Novo tem que ser fiel a seus princípios Não interessa ganhar com oportunismos. Cada um na sua. Bolsonaro não tem nada a ver com o Novo. E se este começar a ser fisiológico perderá o respeito de seus verdadeiros seguidores. O Novo quer chegar lá com as próprias pernas. Devagar mas fiel às ideias que o norteia. Eleitorado de Bolsonaro enche o saco! Gente autoritária - quer pautar a politica e submeter todos à sua vontade. Não fosse o antipetismo, Bolsonaro jamais chegaria lá! Se liguem!
Antonio
2018-10-15 15:01:00incrível como certas "lideranças" só olham para o próprio umbigo....não conseguem ver o todo....ou seja...a necessidade política do Brasil hoje....MUDANÇA....e contestam os que tem o País acima dos partidos...estes, verdadeiros líderes...VIVA ZEMA...GOVERNADOR DE MINAS GERAIS....
Cássio
2018-10-15 13:57:22O Novo tem que manter distância do bolsonaro. Não se sabe como será o governo desse maluco. O Amoedo está certo, mas meu voto é para o Zema mesmo.
Pedro
2018-10-15 10:23:08Diretório Nacional me parece correto. O Novo defende o financiamento privado de campanhas, foi recordista de arrecadação, e os contribuintes não hão de aprovar que candidatos peçam votos a outro partido sem que uma aliança programática seja discutida. Contribuímos pro Novo, não pro PSL.
SIDRAÍ
2018-10-15 10:21:16Caramba, descobriram a"máquina do tempo" ou um acelerador de partículas, nunca tinha visto algo novo envelhecer com tamanha rapidez!
Gilberto
2018-10-15 09:31:04O Novo está ficando velho, com as velhas práticas dos políticos matreitos tradicionais que estão sendo varridos do mapa. Na verdade querem ser oposição, mas não tem coragem de assumir isso neste momento. Fica pra depois da eleição, aí vão se abraçar com o centrão (que pretende mudar o nome para enganar o eleitor). Todos raposas políticas, de rabão bem peludo.