Os campeões de gastos na Câmara
Em seu primeiro mandato como deputada federal, Jaqueline Cassol, do Progressistas de Rondônia, figurou em 26º lugar no ranking de gastos da cota parlamentar na Câmara em 2019. A estreante, irmã do ex-senador e ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, gastou de janeiro a dezembro de 2019 474 mil reais dos cofres públicos para custear as...
Em seu primeiro mandato como deputada federal, Jaqueline Cassol, do Progressistas de Rondônia, figurou em 26º lugar no ranking de gastos da cota parlamentar na Câmara em 2019. A estreante, irmã do ex-senador e ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, gastou de janeiro a dezembro de 2019 474 mil reais dos cofres públicos para custear as atividades de seu gabinete. Ao contrário do que havia publicado a Crusoé, em 6 de janeiro de 2020, a campeã de gastos foi a deputada Perpétua Almeida, do PCdoB, do Acre. Ela gastou 536 mil reais da cota parlamentar entre janeiro e dezembro de 2019.
Dentre os gastos que podem ser ressarcidos com a cota parlamentar estão as passagens aéreas para os deputados viajarem a Brasília, contas de celular, combustíveis e transportes, correios, divulgação da atividade parlamentar e até consultorias e manutenção de escritórios políticos em suas bases. No caso de Jaqueline, 217,7 mil reais, ou quase metade de toda a cota utilizada por ela em 2019, foram destinados à divulgação da atividade parlamentar.
Na sequência estão gastos com a contratação de consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, pelos quais o gabinete da deputada desembolsou 93,7 mil reais. Em seguida vêm as despesas com manutenção de escritório de apoio, que somaram 53,7 mil reais.
O irmão da parlamentar, Ivo Cassol, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por fraudar licitação no período em que foi prefeito de Rolim de Moura, em Rondônia, entre 1998 e 2002. Atualmente ele cumpre pena de prestação de serviços comunitários no interior do estado.
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Comentários (10)
Paulo.Quaresma
2020-01-08 15:46:01Socialista é assim mesmo, adora gastar o dinheiro dos outros.
Gaucho de Tradição
2020-01-07 23:14:44Bem uma coisa é certo certas mudanças eles não farão, pois não fazem nada que os desfavoreça. Então cabe ao Presidente lançar uma medida provisória para ver se o Congresso apoia, ou não. Os deputados ganham em média R$ 438.000,00/ano, é só colocar nesta medida que o gasto com gabinete só pode ser de no máx. 10% deste valor, por ano.
Henrique
2020-01-07 11:04:33Para eles o problema é nosso. Enquanto pagarmos os impostos a fonte será inesgotável. É dinheiro de graça. Para que poupar.
Sandro
2020-01-07 08:27:06Dois comentários: 1) muita gente reclamando dos eleitores de Rondônia. Como se o resto do Brasil não elegesse lixos como Maluf, Gleise, Lindbergh, Tiririca, etc. 2) Dizer que o irmão estar preso por corrupção não faz dela uma bandida, há que separar as coisas. Mas independentemente disso, a Deputada deveria se explicar aos seus eleitores o tamanho desproporcional desse gasto. E quem de direito verificar as contas dela. O resto é fofoca.
Ithiel
2020-01-07 00:42:44Já viu que 95% dos parlamentares do Brasil tem um bisavo, avô, pai, tio, irmão político. A política aqui é um negócio de família, aí os "inteligentes" chamam isso de democracia. sugeriria três mudanças. I - acaba com voto obrigatório II - fim do financiamento público da campanha III - Candidatura avulsa.
Silvio
2020-01-06 23:56:01DNA brabo...
Bartolomeu
2020-01-06 23:01:28Não culpo ela. Nem a crítico. Se é uma bandidagem que seja bandida. A culpa é do eleitor rondoniense que a elegeu, mesmo vendo o irmão Ivo Cassol cumprindo pena. Retrato do eleitor brasileiro.
Paulo
2020-01-06 19:23:28E um descaramento, uma pouca vergonha. Que os seus eleitores tomem conhecimento e vejam a porcaria em que votaram. Dinheiro do povo tem que ser bem empregado e esses pilantras não estão nem aí. Um dia pagarão, ah pagarão sim.
Maria
2020-01-06 19:14:32Ela deveria perder o mandato por tamanha irresponsabilidade com o $ público. O irmão é bandido e ainda assim, o povo elege uma criatura destas? Quem conseguirá barrar estes abusos? Quando teremos um parlamento e presidentes dos poderes com caráter e respeito a população?
MARIO KUME
2020-01-06 18:10:21Assim como a Reforma da Previdencia foi vital para dar fôlego ao país, o assunto da sequencia é a tributária e o mais difícil que é a Reforma Política. Claro que vai ser osso duro, porem este exemplo evidencia muito bem a canalhice desta política que torra o dinheiro público como se fosse papel higiênico. Se fosse dinheiro própria seria uma verdadeira "mão de vaca" com certeza !!!