Juiz estabelece prazo até dezembro para PF concluir investigação dos hackers
A Polícia Federal tem até dezembro para concluir as investigações da segunda etapa da Operação Spoofing, que prendeu o grupo de hackers responsável por roubar mensagens de Telegram de diversas autoridades, como o coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol. A PF ainda termina de analisar o vasto material apreendido na operação, incluindo o...
A Polícia Federal tem até dezembro para concluir as investigações da segunda etapa da Operação Spoofing, que prendeu o grupo de hackers responsável por roubar mensagens de Telegram de diversas autoridades, como o coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol. A PF ainda termina de analisar o vasto material apreendido na operação, incluindo o celular "biribiri", que o estudante Luiz Henrique Molição (foto) recebeu do hacker Walter Delgatti Neto para se comunicar com o jornalista americano Glenn Greenwald. O aparelho foi entregue às autoridades como parte do acordo de delação do jovem para conseguir deixar a cadeia. Os termos da colaboração já foram acertados, mas ainda precisam ser homologados.
A partir do relatório da Polícia Federal, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal, deverá decidir sobre os encaminhamentos da operação, incluindo um pedido do Ministério Público de São Paulo para que a PF compartilhe as informações da investigação que envolvem fraudes bancárias cometidas pelo grupo de hackers. No entendimento do MP paulista, a parte destes crimes que não envolve bancos públicos do governo federal deveria ficar a cargo da Justiça estadual.
Além de concluir a atual etapa das investigações, a PF também caminha para deflagrar mais uma fase da operação. Como mostrou Crusoé, um relatório da Unidade de Inteligência Financeira feito no âmbito da Spoofing mapeou movimentações de 5,7 milhões de reais, de 40 pessoas físicas e cinco empresas. Neste emaranhado de informações surgem os nomes de hackers já investigados pela Polícia Federal em outras operações contra crimes virtuais e que se envolveram em transações com Thiago Eliezer Santos, apontado como o mentor de Walter Delgatti Neto.
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Comentários (8)
MARIO
2019-11-26 16:48:47Esperamos, os Brasileiros de bem que a PF chegue logo e peça a prisão do senhor verdevaldo.
Cleusa
2019-11-24 10:24:30Será que a PF vai conseguir desatar esse nó? Eu gostaria muito de saber quem foram os mandantes das espionagens!!
Bel
2019-11-24 05:40:13Tem o mes de Dezembro inteiro certo? Queria tanto ver o Verdeval incriminado.
Carmen
2019-11-23 10:35:28Enquanto isso Maia condecora Grenverdevaldo
Osmar
2019-11-22 22:43:09Mete a borracha nestes vagabundos traidores da pátria... rapidinho vão entregar quem financiou....coitadinhos desprovidos mentalmente kkk
Olhovivo
2019-11-22 21:44:01Joguem logo todos na cadeia
Jose
2019-11-22 20:25:27Maia é a síntese do MDB, a marca do Renan. O FDP. Daí a César o que é de César, o pai.
Sidney
2019-11-22 18:37:29tic tac tic tac, corra verdevaldo! corra! a PF tá chegando!