Bloqueio de bens de traficantes quase triplica no primeiro semestre
Além da apreensão recorde de cocaína no primeiro semestre de 2019, divulgada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a Polícia Federal (foto) registrou entre janeiro e julho deste ano o bloqueio de 548,1 milhões de reais do crime organizado ligado ao tráfico de drogas. O número é quase o triplo do que foi apreendido no...
Além da apreensão recorde de cocaína no primeiro semestre de 2019, divulgada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a Polícia Federal (foto) registrou entre janeiro e julho deste ano o bloqueio de 548,1 milhões de reais do crime organizado ligado ao tráfico de drogas. O número é quase o triplo do que foi apreendido no mesmo período do ano passado, que ficou em 190,7 milhões de reais.
Os valores englobam dinheiro em espécie, veículos, imóveis e quantias em contas bancárias ligadas ao tráfico. O aumento é consequência da prioridade dada pela gestão da PF que assumiu neste ano de sufocar financeiramente organizações criminosas como o PCC.
De janeiro a julho, houve pelo menos 10 operações da Polícia Federal focada na lavagem de dinheiro ligada ao tráfico. Atualmente, há 33 inquéritos que tratam de operações para disfarçar a origem de dinheiro obtido com comércio de drogas por grandes organizações criminosas.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Mariia
2019-09-06 13:07:55Avante exmo ministro! Sr PR, por favor, olhe bem o que vai fazer. Estamos😳😳😳🤔.
Izabel
2019-09-05 21:51:13Incrível e inaceitável ver como a esquerda se incomoda com o ministro da Justiça, Sergio Moro. Ele é nosso herói e jamais sua reputação será manchada. Vai la ministro, bloqueie mesmo esse dinheiro
JTorres
2019-09-05 19:51:15Esperamos que Bolsonaro não faça asneira em mexer com a dupla que está dando certo, já chega de pisar na bola.
Uirá
2019-09-05 19:02:50Inclusive, por tudo o que já se conhece, os corruptos operavam muito com dinheiro vivo. Assalto a carros fortes e bancos, assim como o tráfico de drogas são coisas que geram muito dinheiro vivo. Em algum momento as necessidades de um acabariam por se cruzar com a do outro, o rio corre para o mar.
Uirá
2019-09-05 18:57:32Ademais, se concentrar nos frutos materiais advindos por meio da lavagem de dinheiro facilita se unir as ações que abranjam tanto crimes de corrupção quanto de tráfico de drogas. Muito certamente os pontos de conexão entre um e outro são bem mais fáceis de serem identificados, o serviço é o mesmo, não faz sentido se ter operadores distintos fazendo a mesma coisa, quem lava dinheiro para um corrupto tb lava para traficante e vice-versa, sobretudo no que tange a base da pirâmide da corrupção.
Uirá
2019-09-05 18:52:34Dinheiro é fungível e pode ser reposto através de mais corrupção, não representa uma perda material e uma ameaça ao padrão de vida a que os corruptos estão acostumados e pelo qual se engajam na corrupção. Isto não vale para bens materiais do quais os corruptos usufruem, isto significa um impacto direto sobre o estilo de vida deles e uma depauperação tangível, a percepção é imediata e o custo privado experimentado mais pesado.
Uirá
2019-09-05 18:45:51Da mesma forma que com os bens do tráfico, pq os bens dos corruptos não são apreendidos e colocados para leilão? Conforme os corruptos comecem a acionar seus comparsas para tentar obstar a venda dos bens obtidos com recursos ilícitos, isto só servirá para expor as relações espúrias. Comprar imóveis não é uma das formas clássicas de se lavar dinheiro? Os bens materiais dos corruptos deveriam ser apreendidos, a mera possibilidade de que tenham que viver na penúria é aterradora.
Uirá
2019-09-05 18:41:27A partir do momento em que carros de luxo e mansões passarem a ser apreendidas e aparecerem nos noticiários, a população vai começar a comparar a sua situação com a dos corruptos e ver o tamanho do abismo que há entre ela e os corruptos. Do ponto de vista psicológico e do consciente coletivo, ir diretamente em cima dos frutos materiais da corrupção pode ser mais importante do que os valores financeiros recuperados. É preciso trabalhar na asfixia do crime e na conscientização da população.
Uirá
2019-09-05 18:37:27É claro que pelos volumes desviados, o dinheiro no exterior acaba sendo um alvo mais fácil e imediato. No entanto, corruptos tendo seus bens apreendidos, carros, imóveis, tem um impacto visual muito maior e mais profundo, pois são coisas que o cidadão comum consegue trazer para o seu dia a dia e não podem ser utilizadas como desculpa para dizer que o dinheiro "estacionado" no exterior era só para campanhas, que os corruptos não usufruíam dele.
Uirá
2019-09-05 18:34:59Esta lógica não vale somente para o tráfico de drogas, vale tb para os crimes de corrupção, haja visto a aprovação do projeto Lula livre, demonstrando que asfixiar os corruptos produz efeitos e reduz a capacidade deles se perpetuarem. Os BOLIVARIANOS vivem de se equilibrar na corda bamba, tentando vender a ideia que a corrupção deles é necessária para que o sistema funcione. Se capaz de combater a lavagem de dinheiro como uma só sem se focar na origem dos recursos ilícitos quebra este discurso.