Queiroz demitiu ex-mulher de miliciano para proteger Flávio Bolsonaro
A ex-mulher de um miliciano contratada no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio foi demitida por Fabrício Queiroz (foto), no mesmo dia em que o ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro soube que era investigado pelas suas movimentações financeiras. O afastamento foi uma forma de tentar impedir que o senador do...
A ex-mulher de um miliciano contratada no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio foi demitida por Fabrício Queiroz (foto), no mesmo dia em que o ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro soube que era investigado pelas suas movimentações financeiras. O afastamento foi uma forma de tentar impedir que o senador do PSL fosse ligado às milícias, segundo investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro.
A troca de mensagens de texto por WhatsApp com a demissão, em 6 de dezembro de 2018, foi recuperada pelo Ministério Público do celular de Danielle Mendonça da Costa Nóbrega, de acordo com O Globo. Danielle é ex-mulher de Adriano da Costa Nóbrega, chefe de uma milícia da zona oeste do Rio. O celular foi apreendido na Operação Os Intocáveis, realizada em fevereiro pelo MP do Rio, em que também foi determinada a prisão de Nóbrega. Ele atualmente está foragido.
No diálogo com Danielle, Queiroz informa que ela terá de ser exonerada do cargo na Assembleia Legislativa do Rio por causa da investigação sobre as movimentações do ex-assessor e de Flávio, a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o extinto Coaf.
Como informou Crusoé, em março, os promotores que investigavam Queiroz já trabalhavam com a informação de que Danielle teria sido nomeada por ele como uma forma de a ex-mulher do miliciano receber, por vias transversas, a pensão que era devida por Nóbrega.
O advogado de Queiroz, Paulo Klein, afirmou, por nota, que os diálogos encontrados no celular de Danielle "tinham como objetivo evitar que se pudesse criar qualquer suposição espúria de um vínculo entre ele e a milícia".
"A senhora Daniele foi convidada por ele (Queiroz) a participar do gabinete em razão do trabalho social relevante do qual participa", afirmou o defensor do ex-assessor de Flávio.
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Comentários (10)
Jeca
2019-09-05 23:43:26Uai! Eu axava qui só a redi grobo gostava di comida véia requentada.
Tânia
2019-09-05 19:57:53Sai fora, Moro!! antes que seja tarde!!
ROSANA
2019-09-05 18:06:02Mudando de assunto... alguma noticia sobre a delação do Palocci???
Leandro
2019-09-05 17:47:49ESSE FLAVIO FEZ TD Q OS MAIS VENAIS DA VELHA POLITICA FAZEM. ATE MILICIA TA ENVOLVIDA. VOTEI NELE E NO PAI. Q TA NA CARA E' UM PSICOPATA. TORCO PARA Q MORO, GUEDES, TARCISIO E TEREZA CRUSTINA POSSAM FAZER SEU TRABALHO E TIRAR O PAIS DESSA LAMA Q O PT DEIXOU, MAS FAMILIA BOLSONARO, NUNCA MAIS.
Cretino
2019-09-05 17:35:57Esses dois podem dormir tranquilos; com o Aras na PGR fica quase completada a blindagem montada pelo papai-amigão; só falta demitir o Valeixo da PF e castrar de vez o Moro.
José
2019-09-05 16:39:31O Flávio Bolsonaro devia virar homem e se defender. E o Presidente não deveria desonrar seus compromissos de campanha para proteger seu filho.
Elisa
2019-09-05 15:39:10Muito estranho, nem o MP nem a imprensa nunca patrulharam os filhos milionários do ex presidente Lula... Mas, os do Presidente Bolsonaro, é um Desespero total!!!
JOSÉ
2019-09-05 15:15:41Tem Pai e Mãe que acham que sua filha está na capital fazendo uma faculdade, inclusive se auto-financiando fazendo estágio numa grande empresa , quando na verdade, está fazendo 10 ou mais programas diários. Pode até estar fazendo a faculdade, mas já não será seu futuro. Tem Pai que é cego ou se faz de. Acorda Bolsonaro.
Charles
2019-09-05 15:03:50Está muito claro que o senador está até o cu envolvido com a bandidagem do Rio. É por isto que o Bostonaro está rifando o Moro.
Gustavo
2019-09-05 15:02:59A reportagem não mostrou os textos de Whatsapp. Não é aceitável o leitor ter que acreditar na interpretação de terceiros sobre os referidos textos e a reportagem não mostrar os textos para comprovarem tal interpretação.