"Bandido não vai mais intimidar trabalhador", diz Castro
Polícia do Rio prendeu suspeito de balear funcionário de prefeitura durante Operação Barricada Zero, que já removeu 810 toneladas de obstáculos
A Operação Barricada Zero superou 810 toneladas de obstáculos removidos em menos de 48 horas, segundo o governo do Rio de Janeiro. A ação dos policiais para desobstruir vias bloqueadas já passou por seis cidades e resultou na prisão de sete pessoas e na apreensão de quatro pistolas.
Durante ação em Duque de Caxias na terça-feira, 25, um funcionário da prefeitura foi baleado na tentativa de fuga de dois homens. A polícia prendeu Marcos Amici da Silva Júnior, conhecido como Siri, como suspeito pelo disparo, quando ele deu entrada em uma unidade de saúde com um ferimento de arma de fogo no pé, na noite de terça.
O governador do Rio, Claudio Castro (PL), comentou o caso em seu perfil no X antes da prisão:
"Determinei a atuação imediata do BOPE e da CORE no Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias. A ação responde ao ataque covarde de um criminoso que atingiu com um tiro um trabalhador da prefeitura enquanto ele cumpria seu dever na retirada de barricadas da região.
Isso não nos fará recuar, pelo contrário. A Operação Barricada Zero segue avançando e desmontando o controle territorial imposto pelo crime. Já são 810 toneladas de barricadas removidas desde ontem.
No Rio de Janeiro, bandido não vai mais intimidar trabalhador e bloquear rua. Quem insiste em impedir o direito de ir e vir da população vai encontrar as forças de segurança do Estado pela frente."
Barricadas
A Polícia Militar do Rio de Janeiro tem divulgado imagens das ações da Operação Barricada Zero em suas redes sociais. A ação é decorrência da Operação Contenção, que resultou na morte de 121 pessoas, quatro delas policiais, e na prisão de 113 suspeitos.
Apesar das críticas de alguns especialistas em segurança pública e da desconfiança e resistência do governo Lula, a ação do governo do Rio de Janeiro angariou expressivo apoio popular, principalmente entre os moradores de favelas, dentro e fora do estado, como mostrou uma pesquisa feita pelo instituto AtlasIntel.
Leia mais: E se a favela preferir a polícia?
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