Reino Unido tenta explicar ausência em fundo para florestas
Governo britânico promete mobilizar iniciativa privada para apoiar o programa
A Embaixada do Reino Unido no Brasil tentou explicar nesta quinta-feira, 6, a ausência do país no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), fundo proposto pelo governo Lula para a proteção da Amazônia e outras florestas tropicais ameaçadas.
A Crusoé, o governo britânico afirmou estar focado no crescimento interno e a na elevação do padrão de vida e prometeu mobilizar a iniciativa privada para apoiar o programa.
"Apoiamos fortemente o TFFF e o Reino Unido se orgulha de ter contribuído para que ele chegasse a este ponto, apoiando o Brasil no desenvolvimento da iniciativa – com nossa experiência, nossos relacionamentos e nossos vínculos com a City.
Esta é uma inovação muito importante no financiamento florestal e estamos confiantes de que ela pode funcionar.
No momento o crescimento interno e a elevação do padrão de vida são o foco principal deste governo.
Exploraremos maneiras de mobilizar todo o peso do setor financeiro privado do Reino Unido para apoiar este programa – por exemplo, por meio da City de Londres."
A ausência do Reino Unido
Embora o primeiro-ministro Keir Starmer e príncipe William estejam no Brasil para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, o Reino Unido decidiu não contribuir para o fundo das florestas de Lula.
Segundo o Guardian, o governo britânico está preocupado com o funcionamento prático do fundo, que ainda está em estágio inicial.
Downing Street não descarta a possibilidade de contribuir diretamente para o fundo no futuro, mas não deve participar neste momento.
Além de não participar, o governo do Reino Unido é acusado de tentar persuadir a Alemanha a não investir no TFFF.
Constrangimento
No Rio de Janeiro, o príncipe William entregou o Earthshot, premiação ambiental para a qual o TFFF estava indicado.
Participante da categoria Proteger e Restaurar a Natureza, o fundo de Lula foi derrotado pela startup brasileira re.green, laureada por seu projeto que utiliza inteligência artificial e dados de satélite para restaurar florestas e gerar empregos.
Como prêmio, a startup recebeu 1 milhão de libras, o equivalente a 7,3 milhões de reais.
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