Pesquisa indica como está o páreo para sucessão presidencial
Levantamento do Ipespe sobre "presidenciabilidade" aponta que o petista "seria um bom presidente" para 47%

Pesquisa Pulso Brasil, do Ipespe, divulgada nesta quinta-feira, 2, aponta que o presidente Lula (PT) ganhou "presidenciabilidade".
Entre maio e setembro, a opinião de que o petista "seria um bom presidente" cresceu de 39% para 47%.
Mesmo assim, a maioria dos entrevistados --cerca de 50%-- acha que Lula "não seria um bom presidente". Em maio, esse percentual era de 57%.
"Não conhece o suficiente" ou não responderam foram 3% em setembro e 4% em maio.
Posição ideológica
Considerando a posição ideológica, Lula "seria um bom presidente" para 93% dos entrevistados que se classificam de esquerda, 50% para os de centro e 11% para os de direita.
Ele "não seria um bom presidente" para 7% dos respondentes de esquerda, 47% para os de centro e 87% para os de direita.
Concorrentes
Entre os potenciais concorrentes de Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é quem aparece com maior presidenciabilidade.
Embora esteja inelegível até 2030 e tenha sido condenado a 27 anos e três meses de prisão pela trama golpista, ele "seria um bom presidente" para 35% dos entrevistados, ante 62% que acham que Bolsonaro "não seria um bom presidente".
Na sequência, vêm Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 33%; Fernando Haddad (PT), 32%; Michelle Bolsonaro (PL), 25%; Ratinho Jr. (PSD), 23%; Romeu Zema (Novo), 20%; Eduardo Bolsonaro (PL), 20%; Ronaldo Caiado (União), 16%; Flávio Bolsonaro (PL), 16%; e Eduardo Leite (PSD), 11%.
O levantamento ouviu 2.500 pessoas, por telefone ou entrevistas online, entre 19 e 22 de setembro.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A aprovação de Lula
Pesquisa Ipespe divulgada na quinta-feira, 25, apontou que a aprovação de Lula (PT) avançou sete pontos percentuais em dois meses.
Segundo o levantamento, o petista é aprovado por 50% dos entrevistados e reprovado por 48%. Outros 2% não opinaram.
Em julho, Lula era desaprovado por 51% e aprovado por 43%. Na ocasião, 5% não responderam.
Em maio, a aprovação e a desaprovação do presidente estavam em 40% e 54%, respectivamente. Não sabem ou não responderam eram 6%.
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