Quem os eleitores de Bolsonaro consideram mais leal a ele?
O instituto AtlasIntel consultou eleitores do ex-presidente sobre o "nível de lealdade" de algumas "figuras políticas" a ele

O instituto AtlasIntel consultou eleitores de Jair Bolsonaro sobre o "nível de lealdade" de algumas "figuras políticas" ao ex-presidente. A lista é encabeçada pelos familiares de Bolsonaro, com um intruso curioso logo no segundo lugar, à frente até dos filhos do presidente de honra do PL.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é a primeira da lista, com 88% de "lealdade total", 4% de "muita lealdade", 8% de "alguma lealdade" e apenas 1% de "nenhuma lealdade". No balanço, são 87 pontos percentuais positivos para Michelle.
Curiosamente, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG, foto), que já causou incômodo mais de uma vez à família Bolsonaro pela falta de cooperação ou submissão, aparece na sequência, com 85% de "lealdade total", 4% de "muita lealdade" e 10% de "alguma lealdade", totalizando 85 pontos percentuais positivos.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que teve um xingamento ao pai exposto no inquérito da investigação sobre tentativa de interferência no julgamento de Bolsonaro, aparece na sequência, com 82% de "lealdade total", 7% de "muita lealdade", 9% de "alguma lealdade", 1% de "pouca lealdade" e 1% de "nenhuma lealdade". No balanço, tem 87 pontos percentuais positivos.

Tarcísio
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aparece em quarto lugar na lista, que conta ainda com três governadores.
Cotado para disputar a Presidência no lugar do inelegível Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, é o mais bem colocado deles, com 61 pontos percentuais positivos.
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, aparece com 28 pontos percentuais positivos, e a lista é fechada por Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, com 17 pontos percentuais.
2026
Tarcísio ainda tenta afastar as desconfianças da família Bolsonaro, e fez seu gesto mais incisivo nessa direção durante discurso na avenida Paulista em 7 de setembro.
Após o governador chamar Alexandre de Moraes de "tirano", o PT pediu sua inclusão no inquérito que investiga Eduardo por tentativa de interferir no julgamento do pai.
Tarcísio, que voltou a afirmar nesta terça que pretende tentar a reeleição, afastando a pretensão presidencial, perdeu popularidade nos últimos dias, segundo pesquisa Bloomberg/AtlasIntel divulgada hoje.
As perguntas feitas pelo instituto sobre a atuação do governador nas articulações pela anistia a Bolsonaro sugerem que ela teve impacto na queda de popularidade.
Leia mais: Tarcísio ainda tem um estado para governar
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)