Estatal de equipamentos pesados no próximo lote de privatizações
A Nuclep, empresa de economia mista que atua na produção de equipamentos pesados, deve entrar no próximo lote de privatizações que o governo federal pretende anunciar ainda este ano. A estatal quase entrou na rodada de privatizações anunciada nesta semana, mas acabou ficando de fora por falta de alinhamento entre o Programa de Parcerias de...
A Nuclep, empresa de economia mista que atua na produção de equipamentos pesados, deve entrar no próximo lote de privatizações que o governo federal pretende anunciar ainda este ano.
A estatal quase entrou na rodada de privatizações anunciada nesta semana, mas acabou ficando de fora por falta de alinhamento entre o Programa de Parcerias de Investimentos, o PPI, e o Ministério da Defesa.
A Nuclep tem forte presença militar em seu comando. O presidente do conselho de administração é o almirante de esquadra Bento Albuquerque (foto), ministro de Minas e Energia, pasta a qual a empresa é vinculada.
O presidente da estatal também é um militar, só que da reserva: Carlos Henrique Silva Seixas, promovido a contra-almirante em 2010.
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Comentários (10)
Ivo
2019-08-25 10:31:30Muita farofa. Quero ver quantas estarão efetivamente privatizadas daqui a dois anos.
Aladim
2019-08-24 21:27:57Parabéns ao governo, tem que começar por cima.
Bruno
2019-08-24 20:08:38Nem sabia que isso existe.
Fábio
2019-08-24 19:40:38PARABENS GOVERNO . O Estado deve ser mínimo . Deve ter apenas funções básicas de Estado : executivo , legislativo , judiciário , forças armadas , polícia e arrecadação de impostos . 🇧🇷
Uirá
2019-08-24 19:38:59O que o Estado deveria se concentrar é em gerar, assim como dominar e controlar o know-how que gera desenvolvimento. Afinal de contas, que utilidade tem um avião ou um computador nas mãos de um chimpanzé? Se ele não sabe para que eles servem nem como operá-los, então eles não têm utilidade alguma. Da mesma forma, uma pedra e um pedaço de pau não tem utilidade nenhuma contra um fuzil. Se o Brasil já tem abundância de recursos, então o elemento estratégico é o que falta: o conhecimento.
Uirá
2019-08-24 19:32:24Outro elemento que o Estado deveria buscar é fomentar a colaboração, mas isto só faz sentido onde há concorrência, já que um monopólio não tem este tipo de necessidade. Sendo o Estado um elemento de convergência, ele atuaria exatamente para que, dentro do âmbito de seus projetos, concorrentes atuassem de forma colaborativa e forma coordenada para extrair o máximo das novas tecnologias. Mais concorrência significa mais opções para que o Estado possa selecionar o que melhor lhe apetece.
Uirá
2019-08-24 19:29:40O Estado deveria se concentrar em inteligência e convergência, se aproveitando da divergência e da multiplicidade de técnicas e conhecimento gerados dentro do mercado para selecionar aquilo que melhor atende aos seus interesses. Deveria se especializar em criar interfaces que juntem tecnologias que aparentemente não tem conexão, mas que pode oferecer grande eficiência e vantagem competitiva. Com isto ele terceiriza a incerteza e o risco para o mercado, enquanto foca em pragmatismo.
Uirá
2019-08-24 19:26:01Se o conhecimento e a tecnologia estão em constante evolução e transformação, então qual é a utilidade de se deter a posse de sistemas e componentes obsoletos? Ao se livrar da tarefa de controlar e gerenciar, o Estado pode se concentrar em projetar, integrar, coordenar e desenvolver, contribuindo para continuamente ampliar as fronteiras do conhecimento e da tecnologia rumo a novos limites. Monopólio e controle são só uma ilusão daqueles não tem competência para se reinventar.
Barros
2019-08-24 19:24:06Que se privatize tudo, tudo! Estatais são meros cabides de emprego e antro de incontrolável corrupção.
Vladimir
2019-08-24 18:56:33Tem que privatizar, também, a EBSERH - Empresa Brasileira de Serviço Hospitalares, que paga verdadeiras fortunas em salários e gratificações a seus funcionários e dirigentes, custando o dobro do que os servidores concursados dos hospitais universitários recebem, mesmo tendo estes as maiores titulações do serviço público e pelas quais recebem um adicional chamado incentivo à qualificação, que chega a ser de até 75% sobre seus salários-base e mesmo assim ganham menos que os empregados da EBSERH.