Maia diz que reação de França e Irlanda a queimadas é 'desculpa' contra acordo
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (foto), afirmou na tarde desta sexta-feira, 23, que a ameaça de França e Irlanda de voltar atrás no acordo comercial entre União Europeia e Mercosul por causa das queimadas na Amazônia foi uma "desculpa" para impedir o avanço das negociações. "Utilizar isso para falar que não vai...
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (foto), afirmou na tarde desta sexta-feira, 23, que a ameaça de França e Irlanda de voltar atrás no acordo comercial entre União Europeia e Mercosul por causa das queimadas na Amazônia foi uma "desculpa" para impedir o avanço das negociações.
"Utilizar isso para falar que não vai avançar com o acordo é querer usar uma desculpa para proteção da economia de algum país, como é o caso da França", avaliou Maia, depois de um evento com advogados em São Paulo. "Tudo bem, é direito deles, mas o Brasil não tomou nenhuma atitude concreta, de leis, de ação do governo, para, meses depois, eles não quererem cumprir o acordo", disse o deputado.
Se os países da Europa estão mesmo preocupados com a Amazônia, precisam entender que o acordo com o Mercosul vai ajudar, na opinião do deputado do DEM de São Paulo.
O presidente Jair Bolsonaro ironizou hoje uma sugestão dada pelo presidente da Câmara de uso dos recursos do fundo de 2,5 bilhões, depositados pela Petrobras, para financiar ações de preservação na Amazônia. O fundo foi criado em um acordo da companhia com autoridades americanas e intermediação da força-tarefa da Lava Jato.
"Maia vai dar 2 bilhões de reais do fundo partidário para combater incêndios?", provocou Bolsonaro, em conversa com jornalistas, sugerindo que os recursos usados fossem os destinados no Orçamento da União às agremiações políticas. No Twitter, o deputado federal insistiu na proposta: "Minha proposta para o combate às queimadas é efetiva. Peticionarmos juntos no Supremo, pedindo os R$ 2,5 bilhões do fundo da Petrobras para a educação e também para a Amazônia".
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Comentários (10)
Adhemar
2019-08-26 09:02:35Esse crápula, mediante as primeiras reações se propôs a ir a Europa conversar com Macron. Agora que viu o jogo virar, mudou o discurso. Oportunista barato.
Quiet
2019-08-25 17:13:17Silêncio, nhonho pensando kkk
FERNANDO ANDRADE
2019-08-24 19:42:04O nhonho não muda. Aliás, se pauta no que noticiam ( poucos e sérios) veiculos de comunicação. A Crusoé, por exemplo. Traíra pura.
Luiz
2019-08-24 11:25:41O ideal é usar o indecente fundo partidário.
Elcir
2019-08-24 10:49:56Ou os brasileiros acordam para a realidade e saiam das palhaçadas que não levam a nada e descubram que o mundo mudou. O emprego mudou as relações trabalhista vão mudar e se o estado quebrar em prol a "casta" dos funcionários públicos, conservadores na sua família, direitista nas suas compras, liberais na suas escolhas e esquerdopatas nas manifestações. Obs: Autorizo a Crusoé a usar minha definição de funcionário publico.
Geraldo
2019-08-24 10:29:32Esse indivíduo já está se achando primeiro ministro. Fica na tua Botafogo !Tua especialidade é armar eleições fajutas.
Eduardo VN Coelho
2019-08-24 10:28:38Muito bom o interesse do Presidente da Câmara em um assunto tão momentoso, candente. Mas, tirar mais dinheiro da educação, já tão sacrificada nos cortes verificados em todas as áreas? A propósito, esse recurso ainda não foi utilizado? Como assim? Minha sugestão é que o Congresso destine parte, ou o todo, do fundo partidário para o combate ao fogo nos estados da Amazônia Legal.
Jose
2019-08-24 02:13:17César é Flamengo. Petrobrás é vilipendiada. Globo é PAR. Não devemos dormir. Chico é comunista. Decepção. FA
Jose
2019-08-24 02:10:25Maia é Botafogo. Maia é inimigo.
Sirlei Oda
2019-08-24 00:10:17Daqui à pouco todos estão governando,menos Bolsonaro.Maia é um oportunista barato que se juntou a Alcolumbre pra afirmarem que eles é que estão garantindo as reformas.Esse pessoal da listinha da Odebrecht,não ficará impune,ou recuso-me a acreditar que este País tem jeito.