Judeus são orientados a sair da Bélgica
Segundo o ministro israelense da Diáspora, Amichai Chikli, o país não pode mais proteger os judeus das "multidões islâmicas"

O ministro israelense da Diáspora, Amichai Chikli, orientou a comunidade judaica a sair da Bélgica.
Segundo Chiki, o país europeu "perdeu sua soberania" e não pode mais proteger os judeus das "multidões islâmicas que gritam a favor do Hamas e do Hezbollah".
"Bruxelas – o coração da UE – foi tomada por multidões islâmicas que gritam em apoio ao Hamas e ao Hezbollah. Reencenações dos horrores de 7 de outubro e ameaças de morte abertas a líderes judeus permanecem sem resposta. Agentes do Hezbollah operam no país com total impunidade. A Bélgica se rendeu! Recomendo fortemente que a comunidade judaica na Bélgica saia. Este país perdeu sua soberania e não pode mais proteger seus judeus", escreveu o ministro israelense no X.
Judeus têm sido vítimas de ataques antissemitas em vários países europeus.
Holanda
Na noite de 7 de novembro de 2024, após a partida entre Maccabi Tel Aviv e Ajax pela Liga Europa, o centro de Amsterdã foi palco de violentos confrontos envolvendo torcedores israelenses.
O incidente ocorreu dois dias antes do 86º aniversário da Noite dos Cristais (Kristallnacht), um dos maiores pogroms contra o povo judeu na história, o que adiciona uma camada sombria ao contexto dos ataques.
Grupos antissemitas, organizados em células, aguardavam estrategicamente nos arredores do estádio e em pontos-chave da cidade, munidos de armas brancas. Os torcedores israelenses foram emboscados em ruas estreitas, sem possibilidade de fuga, e submetidos a agressões físicas severas.
Perseguição
Relatos indicam que alguns agressores portavam facas e barras de metal, utilizando-as para intimidar e ferir as vítimas. Há registros de israelenses sendo perseguidos por várias quadras, enquanto os agressores gritavam insultos antissemitas.
Em um caso particularmente chocante, um torcedor foi encurralado em uma ponte e, ao tentar escapar, foi empurrado canal abaixo, sofrendo hipotermia devido às baixas temperaturas da água.
A resposta das autoridades locais foi considerada insuficiente por muitos. Embora a polícia tenha detido mais de 60 indivíduos, vídeos nas redes sociais mostram que, em diversos momentos, as forças de segurança estavam ausentes ou demoraram a intervir, permitindo que as agressões se prolongassem. Além disso, alguns hospitais relataram dificuldades em atender o número de feridos, com vítimas apresentando desde contusões até fraturas ósseas e lacerações profundas.
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