Trump culpa Biden mais uma vez
O presidente americano atribuiu a seu antecessor a responsabilidade pela contração econômica no primeiro trimestre

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou mais uma vez seu antecessor Joe Biden pelos percalços em seu governo.
Desta vez, o ponto a contração anualizada da economia americana em 0,3% no primeiro trimestre de 2025.
"Este é o mercado de ações de Biden, não de Trump. Só assumi em 20 de janeiro. As tarifas começarão a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país prosperará, mas precisamos nos livrar do 'excesso' de Biden. Isso levará um tempo, não tem NADA A VER COM TARIFAS, apenas que ele nos deixou com números ruins, mas quando o boom começar, será como nenhum outro. SEJA PACIENTE!!!", escreveu o presidente americano no Truth Social.
Segundo o Escritório de Análise Econômica (BEA, na sigla em inglês), a queda do PIB refletiu "o aumento das importações, que são uma subtração no cálculo do PIB, e a redução dos gastos do governo".
Esses movimentos foram parcialmente compensados por aumentos no investimento, nos gastos do consumidor e nas exportações.
O aumento das importações foi relacionado ao movimento das empresas americanas de estocarem produtos antes da aplicação do 'tarifaço', anunciado em 2 de abril.
A culpa é sempre de Biden
Esta não é a primeira vez que Trump culpa Biden por um resultado negativo em seu governo.
"A inflação voltou. E eles disseram 'Ah, Trump', e eu não tive nada a ver com isso. Essas pessoas governaram o país. Gastaram dinheiro como ninguém jamais gastou. Eles receberam 9 trilhões de dólares para jogar pela janela. 9 trilhões", disse o republicano à Fox News, em 19 de fevereiro, ao reconhecer o aumento dos preços.
Em discurso ao Congresso, em 4 de março, Trump disse que herdou "uma catástrofe econômica e um pesadelo inflacionário" de Biden.
Trump também tem culpado Biden pela guerra na Ucrânia.
"O corrupto Joe Biden nos colocou em uma verdadeira 'bagunça' com a Rússia (e tudo mais!), mas eu vou nos tirar dela. Milhões de pessoas foram desnecessariamente mortas, para nunca mais serem vistas... e haverá muito mais se não conseguirmos concluir e assinar o cessar-fogo e o acordo final com a Rússia. Não haveria guerra se eu fosse presidente. Simplesmente, 100%, não teria acontecido. Da mesma forma, não haveria 7 de outubro com Israel, a retirada do Afeganistão teria sido feita com força e orgulho, e não teria sido o dia mais embaraçoso da história do nosso país, poderia ter sido um momento de glória", escreveu Trump em 14 de março.
Sobre a falha de segurança conhecida como 'Signalgate', quando um jornalista foi incluído em um grupo de mensagens com integrantes do alto escalão do governo e teve acesso aos planos sobre o ataque aos Huthis no Iêmen, Trump sugeriu que sua administração não estaria em posição delicada se o governo anterior tivesse atacado os terroristas no Iêmen.
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