Todos os brasileiros viram a absurda transformação de um ladrão que estava preso há 580 dias pela maior corrupção institucional de que se tem notícia, transformando empresários em bilionários, em curtíssimo tempo, implantaram sistemas corruptos em todas as grandes empreiteiras de obras públicas no Brasil, roubaram em todos os órgãos do governo, fundos de pensão das estatais, etc., etc., etc. Essa transformação absurda feita com uma orquestração armada por advogados caríssimos, em contatos promíscuos com juízes do STF e políticos soltou o Lula e ainda por cima o reelegeu novamente para presidente do Brasil! Todo brasileiro de bem tem conciência disso e causa revolta à maioria do povo. Então como o STF deixou isso acontecer?

Espero que a revista não tenha as mesmas opiniões do Jerônimo. Impossível concordar com magistrado que adora holofotes, microfones, que tenha porta vozes na mídia e que se comporte como líder político, empresarial ou do judiciário. Os magistrados de hoje são estrelas nos telejornais, em colunas sociais ou qualquer outra rede. Os que hoje são julgados foram atraiçoados por uma ação pérfida de agentes públicos que diziam que estavam apenas retirando os manifestantes, quando o plano era prender todos e começar este espetáculo de violência e horrores. Não vi nenhum daqueles que efetivamente depredaram e invadiram em grupos muito organizados nas penas. Só um ou outro idiota patriotario que se levou pela turba. Aqueles recebidos pelo general G Dias com água, tapinha nas costas e abertura de portas sumiram. Pode acreditar que não houve armação do governo luladrão? Por que será que Dino discutiu tão duro com o José Múcio? Mas temos que engolir as psicopáticas do careca

Um belo texto, Jerônimo. Só acredito que a mensagem de Débora, além de uma expressão de desejo do bolsonarismo, traz a revolta anterior de mais da metade dos brasileiros contra a hipocrisia e falência institucional brasileira, revolta que foi capitalizada e tomada pelo ex-capitão. Triste, pois a revolta continua a ser legítima, e agora sofre afogada sob a infâmia bolsonarista, para deleite daqueles que usufruem de nosso sistema corrupto e fadado ao fracasso tal como está. O que me entristece mais é que a classe intelectual e formadores de opinião em geral não se esforçam em trazer à tona essa diferença, não sei se por “medo de perdermos a democracia” ou por um cálculo atávico (no qual esse “medo” entra como trunfo), também revolucionário - embora mais sofisticado e estrutural -, de beneficiar uma esquerda antiquada enquanto houver o antagonismo com o bolsonarismo. Acredito que já haja uma ampla maioria prudente no país, que se isola, pois se prende a uma integridade e a uma moralidade cívica que a outra parte não teme em pisotear, seja para manterem a polarização acesa enquanto destilam ressentimentos sem fim, seja para se beneficiarem de alguma forma. De qualquer maneira, afundam o país na lama, impedindo quaisquer perspectivas para nosso futuro. Que políticos e lobistas façam esse jogo, até se entende, não se espera mais qualquer verdade da classe. Mas nossa intelligentsia, com trabalho focado em facilitar o pensamento da população sufocada por trabalho, redes sociais e dificuldades mil, sem tempo (e cada vez menos disposição) para ler e apreender, deveria ter a responsabilidade, como você já demonstrou diversas vezes ter.