Senadores avaliam prorrogar benefício a empregadores domésticos
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado analisa na terça-feira, 13, a prorrogação até 2024 da dedução no Imposto de Renda da contribuição patronal para o INSS de empregadores domésticos. O benefício está no seu último ano de validade. A dedução é válida desde 2011 e foi criada como um incentivo para formalizar a contratação...
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado analisa na terça-feira, 13, a prorrogação até 2024 da dedução no Imposto de Renda da contribuição patronal para o INSS de empregadores domésticos. O benefício está no seu último ano de validade.
A dedução é válida desde 2011 e foi criada como um incentivo para formalizar a contratação de empregados domésticos. Na reunião de terça-feira passada, 6, foi lido o relatório do senador Plínio Valério, favorável ao projeto.
Tanto o senador do PSDB do Amazonas quanto Reguffe (foto), senador do Distrito Federal que foi o autor da proposta, temem o impacto do fim do benefício no mercado de trabalho.
Se for aprovado no CAE e não houver recurso para votação no plenário, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.
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Comentários (7)
José S.
2019-08-11 18:55:58Eu pergunto: Nossos competentíssimos governantes sabem quantas empregadas domésticas foram dispensadas e obrigadas a serem diaristas? E quanto aumentou o número de contribuintes individuais na mesma época? Só não sabe quem não quer.
Uirá
2019-08-10 19:28:32Crise econômica, sabotagem por todos os lados. O ideal é que tal coisa fosse extinta, mas seria comprar briga com empregadores e por tabela com qq empregado que possa ser demitido. Pior ainda se o efeito for residual, em uma economia pujante e desenvolvida deveria haver menos empregadas domésticas, mais educação e maior renda. Mas estamos longe disto, então é melhor se adequar à realidade.
LuisR
2019-08-10 16:11:15Prá mim tanto faz. A dedução é uma micharia. Não paga nem uma pizza de sábado. Com tantas coisas importantes no país ficam fazendo essa coisa toda!@
Rafael
2019-08-10 14:59:44Medida errada! O Estado não tem que diferenciar atividade econômica, isso só gera alocação ineficiente de recursos, tornando todos mais pobres no fim do dia.
Wanderson
2019-08-10 14:39:08Concordo porque o governo não irá reduzir aliquota IR suficiente para compensar esta dedução.
Jose
2019-08-10 14:21:43Em país desenvolvido não há trabalhador doméstico. Como somos miseráveis e desiguais, o governo tem que dar subsídios para que os ricos continuem mantendo os seus funcionários.
Joao Fenoglio
2019-08-10 13:03:06Tem alguns Senadores, isso mesmo, com S, maisculo que lutam pelo povao. Mas, ta clarissimo, quem vai continuar pagando a conta e mesmo o povao, o que paga impostos, mesmo e nao e perdoado, como os poderosos devedores, o pobre, paga na fonte quando compra seu kilinho de feijao. Kajuru, ja esclareceu, ja denunciou e continua denunciando tudo. Que adianta, nem a crusue, que se diz imparcial, noticia um unico pronunciamento, dele ou de outro. Todos aderindo ao poder do stf.