"Tudo será respondido", diz Gleisi sobre Janja
Integrantes da oposição na Câmara iniciaram uma frente para investigar as atividades políticas e os gastos da primeira-dama
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A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), saiu em defesa da primeira-dama Janja, que está na mira da oposição para ter os sigilos sobre agenda e equipe retirados, além da atividade regulamentada.
No X, a parlamentar afirmou que "tudo será respondido, conforme a lei".
"Uma oposição que não tem propostas para o país tem de apelar para fake news e factoides, como os requerimentos de informações sobre a vida da Janja que apresentaram hoje com estardalhaço. Fiquem calmos porque tudo será respondido, conforme a lei. Deviam se envergonhar dessa perseguição, porque fizeram o pior governo da história e o chefe de você está a um passo de se encontrar com a Justiça."
O Palácio do Planalto e a esposa de Lula (PT) estão sendo pressionados a quebrar o sigilo sobre ela e divulgar informações de agenda, equipe e gastos.
Mas como Janja não é autoridade pública, o governo não tem a obrigação de compartilhar sua agenda.
A agenda de Janja
Apesar de ter começado 2025 “com tudo” depois de dois meses de ‘afastamento’ para cuidar da saúde de Lula, a primeira-dama Janja está há dois dias sem agenda.
“Sem previsão de agenda pública”, informou a esposa do petista no Instagram.
Mesmo assim, ela fez questão de manter a divulgação de seus compromissos oficiais (ou a ausência deles), como passou a fazer desde o início da semana.
Na segunda, 3 de fevereiro, constava na agenda de Janja a sessão solene de abertura do Ano do Judiciário de 2025 e uma reunião com o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, para discutir a estratégia do governo Lula para conquistar a presidência da Aliança Global de Combate à Fome.
Na terça, 4 de fevereiro, ela anunciou a participação no Encontro Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), promovido em Brasília.
Leia mais: Um cargo para a primeira-dama
Pacote anti-Janja
Integrantes da oposição na Câmara iniciaram uma frente para investigar as atividades políticas e os gastos da primeira-dama.
Segundo o vice-líder da oposição, deputado federal Evair de Melo (Progressistas-ES), a ação foi intitulada de “pacote anti-Janja” e consiste no protocolo de cinco pedidos de informação questionando cinco ministros do governo Lula: Rui Costa, da Casa Civil, Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da União, Mauro Vieira, das Relações Exteriores, Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento.
Protocolados na quarta-feira, 5, cada requerimento de informação exige esclarecimentos sobre a condição funcional de Janja à frente do Palácio do Planalto, seus gastos com passagens e diárias no exterior, a legalidade de representar o Brasil em substituição ao presidente da República e ao vice-presidente da República, o sigilo sobre suas informações, investigações sobre violações a normas de ética pública, entre muitos outros.
Por força de lei, o governo federal tem prazo de 30 dias para que os ministros de Lula se manifestem a respeito dos pedidos de informações.
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
2025-02-06 16:58:32Deveriam aproveitar e vasculhar quanto Janja já ganhou como Primeira-Amante, nos tempos da Itaipú.