"Veremos o que podemos fazer para endireitar a situação na Venezuela”
Em conversa com jornalistas, o presidente Donald Trump disse que o governo americano quer ver os venezuelanos "de volta à sua pátria"
O presidente americano, Donald Trump, comentou o encontro entre o enviado especial de seu governo, Richard Grennell, e o ditador venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas nesta sexta, 31.
Nas redes sociais, circula uma foto em que Grenell aparece cumprimentando Maduro.
A imagem foi divulgada por apoiadores do ditador como uma forma de propaganda.
No Salão Oval da Casa Branca, uma repórter perguntou ao republicano se a imagem não significaria "legitimar" o regime chavista.
Trump criticou o ditador e disse que o seu governo "vai ver o que pode fazer" para os venezuelanos retornaram ao país.
"Não, não. A gente quer fazer alguma coisa com a Venezuela. Temos sido, eu tenho sido um grande oponente de Maduro. Eles não nos trataram bem, mas o mais importante, eles trataram muito mal o povo venezuelano.
Temos uma enorme população venezuelana. Recebi 92% dos votos venezuelanos.
Agora, a gente quer ver o que podemos fazer para as pessoas voltarem à sua pátria seguras, livre e salvas. Ele [Grenell] está se reunindo com muitas pessoas diferentes. Mas nós estamos a favor do povo venezuelano. Estamos a favor dos venezuelanos americanos.
Veremos o que podemos fazer para endireitar a situação da Venezuela. O país tem sido muito azarado. Me surpreendi quando vi que Biden aceitou comprar muito petróleo da Venezuela, pois estava a ponto de acabar com o ditador.
Não estamos felizes como tratam os venezuelanos", afirmou o republicano.
Deportação e libertação de americanos
Antes do encontro, o representante do Departamento de Estado para a América Latina, Mauricio Claver-Carone, afirmou que os dois conversariam exclusivamente sobre os voos de deportação de migrantes ilegais e a libertação de americanos sequestrados pelo regime.
Claver-Carone afirmou que a ditadura de Maduro "tem que receber" os criminosos e membros de facções venezuelanas que vivem nos Estados Unidos.
"Esta missão especial é muito concreta e muito específica . Os Estados Unidos e o presidente Trump esperam que Nicolás Maduro receba de volta todos os criminosos e membros de gangues venezuelanos que foram enviados aos Estados Unidos , e que o faça sem condições . É uma questão inegociável, você tem que aceitar, é sua responsabilidade", disse.
O governo Trump instou as forças chavistas a liberarem "imediatamente" os americanos detidos de maneira ilegal no país.
"Isto não é uma negociação. São prioridades para os Estados Unidos. Haverá consequências", afirmou Claver-Carone.
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