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    Trump muda o mapa e bota o Destino Manifesto em Marte

    Presidente republicano manipula conceitos que evocam forte carga simbólica entre os americanos

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    Duda Teixeira
    4 minutos de leitura 21.01.2025 10:57 comentários 0
    Donald Trump. Reprodução/redes sociais
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    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), utilizou uma poderosa linguagem simbólica em seu primeiro dia de mandato, na segunda, 20.

    Primeiro, Trump mudou a percepção do futuro ao prometer mandar astronautas para Marte.

    "Perseguiremos nosso Destino Manifesto nas estrelas, lançando astronautas americanos para fincar a bandeira listrada no planeta Marte", disse Trump.

    Além disso, o republicano buscou alterar a maneira como os americanos olham para o passado.

    Seu decreto executivo "Restauração de nomes que honram a grandeza americana" troca o nome do Golfo do México para Golfo da América e muda o nome do maior monte americano, de Denali para Monte McKinley.

    Destino Manifesto nas estrelas

    Assim, com letras maiúsculas, o "Destino Manifesto" se refere à ideia dos colonos americanos de expandir os limites dos Estados Unidos na direção do Oceano Pacífico.

    Esse conceito foi usado para validar a aquisição de vários estados, como Oregon, Texas, Novo México e a Califórnia, além da compra do Alasca.

    O Destino Manifesto imaginava uma terra prometida, que havia de ser povoada por um povo eleito.

    "A cultura americana traz consigo a imagem de homens e mulheres que foram ocupar um território selvagem, para controlá-lo. Isso não foi feito com o Exército. Nesse modelo de ocupação, os soldados vinham depois. O principal fator era a iniciativa privada, individual, e a vontade de lutar contra a natureza e dominá-la", diz o cientista político argentino Alejandro Corbacho, da Universidade do Centro de Estudos Macroeconômicos da Argentina (Ucema).

    O que Trump fez foi mudar a fronteira, do Oceano Pacífico para Marte.

    Kennedy para a Lua, Trump para Marte

    O discurso de Destino Manifesto em Marte, feito por Trump, também evoca o de John Kennedy, que anunciou a corrida para a Lua, em 1962.

    Naquele momento, os americanos estavam acreditando que estavam perdendo a Guerra Fria para a União Soviética.

    Kennedy, então, colocou o foco na Lua e mudou a perspectiva sobre a disputa entre as duas potências.

    "Por que a Lua? Por que escolher isso como nossa meta?", perguntou Kennedy.

    "Escolhemos ir à Lua nesta década e fazer as outras coisas não porque são fáceis, mas porque são difíceis. Porque essa meta servirá para organizar e medir o melhor de nossas energias e habilidades, porque esse desafio é um que estamos dispostos a aceitar, um que não estamos dispostos a adiar e um que pretendemos vencer, e os outros também", afirmou o presidente democrata.

    Ao inserir Marte como objetivo nacional, Trump pode estar querendo mudar a maneira como os americanos veem seu país na comparação com os outros, como a Rússia e a China.

    Olhar para o passado

    No decreto que muda os nomes do Golfo do México e do Monte Denali, o tom patriótico é evidente.

    "É do interesse nacional promover a herança extraordinária da nossa nação e garantir que as futuras gerações de cidadãos americanos celebrem o legado dos nossos heróis americanos", diz o texto.

    "A nomeação dos nossos tesouros nacionais, incluindo maravilhas naturais de tirar o fôlego e obras de arte históricas, deve honrar as contribuições de americanos visionários e patriotas no rico passado da nossa nação", afirma o decreto.

    O Monte McKinley teve esse nome até 2015, quando o presidente Barak Obama o rebatizou com o nome original, baseado na língua indígena.

    Agora, Trump volta a priorizar a história dos colonos brancos e pioneiros, sem dar atenção para as discussões identitárias.

    "A ideia é voltar a ter orgulho do passado e, ao mesmo tempo, dizer ao mundo que os Estados Unidos não são mais um país debilitado, dividido", diz Corbacho, da Ucema.

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