EUA eliminam dois terroristas do Estado Islâmico na Síria
Presidente americano Joe Biden prometeu não deixar grupo terrorista voltar a conquistar território no país
Forças do Comando Central dos Estados Unidos (CentCom) anunciaram na noite de segunda, 23, a eliminação de dois terroristas do Estado Islâmico (EI) na província de Dayr az Zawr, no leste da Síria.
Os terroristas estavam em um caminhão carregado com armas e foram neutralizados por um ataque aéreo de precisão.
Um terceiro membro do Estado Islâmico ficou ferido.
As armas foram destruídas, segundo o CentCom.
O ataque ocorreu em uma área que anteriormente era controlada pelo regime sírio e pelos russos.
"Este ataque aéreo faz parte do compromisso contínuo do CentCom, juntamente com parceiros na região, de interromper e degradar os esforços dos terroristas para planejar, organizar e conduzir ataques contra civis e militares dos EUA, nossos aliados e nossos parceiros em toda a região e além", afirma a nota do CentCom.
Estado Islâmico
O grupo terrorista Estado Islâmico (também conhecido como Isis ou EI) é uma das principais preocupações dos Estados Unidos na Síria.
Em 2014, o então presidente americano Barack Obama montou uma coalizão internacional para combater o grupo terrorista Estado Islâmico, que estava ganhando territórios rapidamente na Síria e no Iraque.
Diversos países enviaram soldados para ajudar na missão.
Forças apoiadas pelo Irã e pela Rússia também enviaram forças e o Estado Islâmico perdeu a presença territorial que tinha.
Derrubada da ditadura
Com a queda do ditador Bashar Assad, no início de dezembro, aumentou a preocupação dos americanos com um possível ressurgimento do Estado Islâmico, que poderia se aproveitar do caos para ganhar novas cidades, como ocorreu em 2014.
No discurso que deu em 10 de dezembro, após a queda de Assad, o presidente americano Joe Biden citou o Estado Islâmico diversas vezes.
"Nós mantivemos a nossa presença militar na Síria", disse Biden. "Nunca cedemos um centímetro de território, eliminando os líderes do Estado Islâmico, garantindo que o EI nunca mais poderá estabelecer um porto seguro lá novamente."
"Nossa missão contra o EI será mantida, incluindo a segurança dos centros de detenção onde os combatentes do EI estão detidos como prisioneiros. Estamos cientes do fato de que o EI tentará tirar partido de qualquer vácuo para restabelecer as suas capacidades e criar um porto seguro. Não vamos deixar isso acontecer", afirmou Biden.
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