Com inteligência, Israel humilha Irã e Hezbollah
Explosões de pagers e walkie-talkies dos terroristas mostram uma capacidade que só os israelenses têm no Oriente Médio
A principal arma de Israel na briga com seus inimigos Irã e Hezbollah é a inteligência.
As explosões de pagers e walkie-talkies dos terroristas do Hezbollah nos últimos dias são a prova disso.
Nesta quarta, 18, dia em que muita gente ainda se inteirava das explosões de pagers, começaram a sair novas notícias sobre as explosões dos walkie-talkies, nos funerais dos membros do Hezbollah. Até então, já se contavam 11 mortos e 3 mil feridos. Nas detonações dos walkie-talkies, os óbitos ultrapassavam catorze e os feridos, 450.
Nas redes sociais, pulularam memes satirizando a necessidade do Hezbollah de recorrer a aparelhos menos sofisticados para evitar a vigilância israelense.
Um deles trazia a imagem de um telefone feito de dois copos e um fio (foto). "Hezbollah iPhone 16", dizia o texto. Em outro, uma pessoa levava um enorme telefone de discar na cintura.
Inserir uma pequena bomba em milhares de pagers comprados em Taiwan e detoná-los ao mesmo tempo não é para qualquer um.
A ideia brilhante e ousada foi executada à perfeição. Ninguém jamais tinha pensado algo assim.
A explosão dos walkie-talkies, horas depois, ainda teve a sofisticação de levar em conta que os terroristas iriam se reunir nos funerais dos primeiros mortos.
Preparando-se para um conflito com Israel, Irã e Hezbollah apostaram nas ogivas. O Irã botou para funcionar uma linha de produção de bomba atômica. O Hezbollah montou um arsenal com 150 mil foguetes.
Israel, por outro lado, tem a inteligência. E tem mais inteligência que qualquer outro país do mundo.
Feitos anteriores
O país nem precisa assumir a autoria dos seus feitos. Como nenhum outro Estado seria capaz de executar tais proezas, Israel acaba sendo o principal suspeito dessas ações mirabolantes.
Nenhum outro país seria capaz de realizar o que Israel fez ao explodir milhares de pagers e walkie-talkies.
Nenhum outro seria capaz de eliminar o chefão do Hamas, Ismail Haniyeh, em plena Teerã, a capital do Irã, em julho deste ano.
Nenhum outro seria capaz de neutralizar cientistas nucleares iranianos com bombas magnéticas presas às latarias dos carros e com o uso de drones.
Nenhum outro país seria capaz de atrasar a produção da bomba nuclear iraniana usando um vírus de computador, o Stuxnet, que sobrecarregou as centrífugas de enriquecimento de urânio até elas explodirem. Uma em cada cinco máquinas foi inutilizada.
Os iranianos e libaneses até poderão se recompor e retaliar Israel, de alguma maneira.
A humilhação, contudo, será para sempre.
A partir de agora, os terroristas do Hezbollah sempre terão receio antes de usar um celular, um pager, um walkie-talkie ou o que quer que seja para se comunicar.
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