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Alckmin vai à posse de presidente do Irã

O vice-presidente Geraldo Alckmin (foto) comandará uma comitiva brasileira que deve ir a Teerã, a capital do Irã, nesta terça-feira, 30, e na quarta-feira, 31, para a posse do novo presidente do país, Masoud Pezeshkian. Eleito no início do mês e prometendo um governo "reformista", o novo presidente deve substituir Ebrahim Raisi, que morreu em...

Crusoé
2 minutos de leitura 29.07.2024 11:37 comentários 2
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (foto) comandará uma comitiva brasileira que deve ir a Teerã, a capital do Irã, nesta terça-feira, 30, e na quarta-feira, 31, para a posse do novo presidente do país, Masoud Pezeshkian. Eleito no início do mês e prometendo um governo "reformista", o novo presidente deve substituir Ebrahim Raisi, que morreu em um acidente em maio.

Alckmin deve acompanhar a posse de Pezeshkian, além de acompanhar eventos relativos à cerimônia no país. O retorno para o Brasil deve ocorrer na quinta-feira, 1º de agosto.

O ex-deputado, representante de um grupo étnico numeroso mais próximo ao Cáucaso, se elegeu em uma votação marcada pelo desânimo dos eleitores do país, onde menos da metade dos eleitores apareceram no primeiro turno para dar seu voto. Agora, com o poder investido pelo cargo, vem a parte mais difícil: como um dito reformista, Pezekshian terá de cumprir as reformas que prometeu, contra um establishment onde todas as cartas são marcadas pelo aiatolá Ali Khamenei.

Em seu discurso após a vitória, o presidente-eleito —originário da etnia azeri, que fica no noroeste do país— prometeu uma maior proximidade de Teerã com o Ocidente, principalmente a respeito do seu programa de enriquecimento de Urânio que poderia levar à produção de bombas atômicas. Durante a campanha, ele também se baseou em mudanças sociais modestas, tais como o relaxamento de regras no uso do véu islâmico para mulheres, que levaram a protestos de massa em 2022, após a morte de Mahsa Amini, aos 22 anos.

Acontece que essas são medidas impopulares dentro da cadeia de comando do país, que gira em torno do aiatolá (o chefe de Estado) e dos militares responsáveis pela Guarda Revolucionária — o braço armado do país, que mantém apoios a insurreições armadas e grupos terroristas na região, como o Hamas na Faixa de Gaza. Sozinho, Pezekshian tem um caminho muito limitado para avançar.

Leia mais: Irã ameaça Argentina nos 30 anos de atentado em Buenos Aires

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Comentários (2)

Fabiola

2024-07-31 04:28:00

O que o Alckmin foi fazer no Irã mesmo? Haaaa! Gastar um pouco mais de dinheiro! Está sobrando muito….


Amaury G Feitosa

2024-07-29 12:24:38

As ditaduras sujas, cínicas e criminosas muito se merecem.


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