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Agora todos querem ver e ler a "Hillbilly Elegy" de J.D. Vance

Três dias após Donald Trump escolher J.D. Vance (foto) como seu candidato a vice-presidente, o mundo agora tenta colocar as mãos em "Hillbilly Elegy", o livro de memórias que Vance publicou em 2016. A obra — que catapultou o então empresário para a fama — teve uma trajetória de sucesso após lançamento, chegando ao topo...

Crusoé
3 minutos de leitura 18.07.2024 17:21 comentários 1
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Três dias após Donald Trump escolher J.D. Vance (foto) como seu candidato a vice-presidente, o mundo agora tenta colocar as mãos em "Hillbilly Elegy", o livro de memórias que Vance publicou em 2016. A obra — que catapultou o então empresário para a fama — teve uma trajetória de sucesso após lançamento, chegando ao topo das listas de mais vendidos do New York Times, virando filme em 2020.

Agora o papel político do autor fez a procura pela obra disparar novamente. Nos Estados Unidos, a "memória de uma família e uma cultura em crise", como indica o subtítulo da obra em inglês, voltou ao topo da lista de mais vendidos da Amazon. Caso mais curioso foi na China— país que Vance chamou de "a maior ameaça ao nosso país": lá, as poucas cópias disponíveis sumiram das prateleiras quase que instantaneamente, e um livro usado agora é vendido dez vezes mais caro que no último domingo.

O livro ajuda a entender o apelo de J.D. Vance: as memórias falam da cultura da região onde ele cresceu, no estado de Ohio. No chamado "rust belt" ("cinturão da ferrugem" em tradução livre), a obra mergulha na decadência da indústria siderúrgica americana que se desenvolveu naquela região, e como a perda de empregos e renda afetou um estilo de vida baseado em valores muito próprios daquela população, chamada de "hillbily"— ou, em bom português, "caipira".

Ela também explica a estratégia de Trump se valer de um nome jovem e que esteja ligado a estados-chave na eleição. A eleição na vizinha Pensilvânia, também no centro do Rust Belt, é um dos que podem definir a eleição. Michigan perdeu parte da população e da relevância quando as fábricas de carros saíram de Detroit e foram para o México, China e outros estados.

No Brasil, o livro foi traduzido como "Era uma vez um sonho" — o mesmo nome de um filme da Netflix, dirigido por Ron Howard e que estreou na plataforma em 2020. Estrelado por Glenn Close e Amy Adams, o filme também teve um salto no consumo: de 1.5 milhões de minutos exibidos, passou para 19.2 milhões de minutos. Foram 164 mil exibições apenas na segunda-feira, dia em que o nome do seu autor foi confirmado como o candidato a vice republicano.

Leia mais em Crusoé: J.D. Vance é o trumpismo para além de Trump

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Comentários (1)

Renata

2024-07-19 00:56:43

O filme é muito bom, recomendo.


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