Taiwan detecta quase 40 aviões de Pequim acerca da ilha
O Ministério da Defesa de Taiwan anunciou, nesta quinta-feira, 30 de maio, que detectou 38 aviões de guerra das Forças Armadas da China nas últimas 24 horas. Taipei também avistou 11 navios que pertenceriam à Marinha ou à Guarda Costeira de Pequim. Os veículos cruzaram a linha que divide ao meio o estreito de Taiwan,...
O Ministério da Defesa de Taiwan anunciou, nesta quinta-feira, 30 de maio, que detectou 38 aviões de guerra das Forças Armadas da China nas últimas 24 horas.
Taipei também avistou 11 navios que pertenceriam à Marinha ou à Guarda Costeira de Pequim.
Os veículos cruzaram a linha que divide ao meio o estreito de Taiwan, que separa a China continental da ilha independente.
A notícia vem dias após a posse do novo presidente taiwanês, Lai Ching-te (foto).
Posse de Lai
Aos 64 anos, o líder taiwanês não perdeu tempo em delinear os principais pontos de seu governo em relação à China durante o evento que ocorreu no centro de Taipei.
"Espero que a China enfrente a realidade da existência de Taiwan", disse Lai em seu discurso de posse em 20 de maio.
O novo presidente, que tem um histórico político alinhado com o Partido Progressista Democrático, prometeu "nem ceder, nem provocar".
As relações entre Taiwan e China são marcadas por uma história de desconfiança e ameaças frequentes por parte de Pequim.
"Nunca toleraremos ou permitiremos qualquer forma de atividades separatistas de 'independência de Taiwan'", disse o porta-voz do regime chinês, Chen Binhua.
"Não importa como a situação na ilha mude, não importa quem esteja no poder, isso não pode mudar: ambos os lados do estreito de Taiwan pertencem à China. Taiwan não pode impedir a tendência histórica da eventual reunificação da pátria", acrescentou.
Os laços diplomáticos de Taiwan estão limitados a apenas 12 países, mas o novo presidente espera melhorar e aumentar as alianças internacionais.
Uma das metas principais é aumentar os gastos com defesa para garantir que a ilha esteja preparada para qualquer ameaça.
A recente felicitação de Antony Blinken, chefe da diplomacia americana, ao novo presidente reafirma a continuidade do apoio dos EUA a Taiwan.
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Comentários (1)
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2024-05-30 22:58:59A China existe e é uma realidade a ser enfrentada com inteligência e prudência, mostrando força, se equipando com armas modernas, mas sem provocação.