O segundo senador de oposição com mandato em jogo em abril
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incluiu, na pauta do dia 4 de abril, uma quinta-feira, o julgamento das contas de Jorge Seif (PL-SC), senador da base de oposição bolsonarista. Se reprovadas, ela pode acabar com a perda de mandato do parlamentar catarinense, em seu primeiro mandato público. O caso deve ocorrer três dias após o...
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incluiu, na pauta do dia 4 de abril, uma quinta-feira, o julgamento das contas de Jorge Seif (PL-SC), senador da base de oposição bolsonarista. Se reprovadas, ela pode acabar com a perda de mandato do parlamentar catarinense, em seu primeiro mandato público.
O caso deve ocorrer três dias após o início do julgamento de Sergio Moro (União Brasil-PR) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), a primeira instância do caso.
No caso de Jorge Seif, o senador — tão ligado ao ex-presidente que é conhecido como o "filho zero seis"— é acusado de gastos irregulares de campanha. Ele teria aceitado o uso de um helicóptero de um empresário do ramo da construção civil, além de ter à sua disposição as lojas Havan, do empresário Luciano Hang, para fazer sua campanha.
Apoiador de primeira hora do bolsonarismo, o empresário até cogitou se candidatar ao Senado pelo PL do estado com o apoio do ex-presidente — sua desistência abriu a porta para Jorge Seif.
O caso foi apresentado por uma coligação envolvendo os partidos PSD, União Brasil e Patriota, e contava com o parecer contrário do Ministério Público Eleitoral. Na decisão da primeira instância, em novembro do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina rejeitou a denúncia, julgando que houve as irregularidades apontadas pela coligação, mas que elas não seriam capazes de alterar os resultados eleitorais daquela eleição.
O caso agora, deve ter destino diferente, pois a tese sólida no TSE é pela cassação. Pesa contra Jorge Seif uma decisão de igual teor tomada pela Corte que cassou o prefeito de Brsque (SC), Ari Vequi (MDB), pelo mesmo gasto irregular no uso de aeronaves e estruturas da Havan. O relator do caso é o ministro Floriano de Azevedo Marques Neto.
Em caso de perda de mandato, a vaga de Jorge Seif deve ser decidida em nova eleição. Uma cassação também significa o desemprego de Jair Renan Bolsonaro, o filho zero-quatro que fica lotado em um gabinete em uma cidade turística catarinense.
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Comentários (2)
Maria
2024-03-26 20:59:03Só os ladrões da quadrilha Petista não são cassados, haja vista o presidente da República.
Amaury G Feitosa
2024-03-26 14:15:14A ditadura criminosa e ladra não poupará seus adversários ... na omissão e submissão dos pôdres poderes um banho de sangue pode ser o gran finale da tragédia brasileira ... e quem sobreviver chorará !!!