A polarização brasileira — agora no Oriente Médio
Mauro Vieira (foto), o ministro das Relações Exteriores, passou o final de semana em rota por países árabes pregando a proposta brasileira de cessar-fogo no conflito do governo de Israel (que ele e Lula já criticaram publicamente) e o Hamas na Faixa de Gaza. A viagem do chanceler passou pela Jordânia, pela Palestina (na região...
Mauro Vieira (foto), o ministro das Relações Exteriores, passou o final de semana em rota por países árabes pregando a proposta brasileira de cessar-fogo no conflito do governo de Israel (que ele e Lula já criticaram publicamente) e o Hamas na Faixa de Gaza. A viagem do chanceler passou pela Jordânia, pela Palestina (na região da Cisjordânia), Líbano e Arábia Saudita.
Ao mesmo tempo, estão em Israel os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo. A viagem diplomática teria sido um convite do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por meio da embaixada no Brasil — e compõe mais um capítulo da rusga entre Lula e o premiê israelense, motivada pela guerra.
A agenda de Mauro Vieira se estende até esta quarta-feira, 20, e está, de acordo com o Itamaraty, "o compromisso brasileiro com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas."
Os governadores devem visitar cidades israelenses e conhecer os esforços de defesa do país. Foi Caiado (União Brasil; foto), aliás, que fez o gesto mais explícito a Israel —e de contrariedade ao governo petista: ele inaugurou, no fim de fevereiro, um parque em homenagem às vítimas israelenses do ataque terrorista do dia 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra na Faixa de Gaza.
O "Israel am Chai", como é chamado o parque na sede do Detran do estado, tem 1.200 árvores plantadas no local (lembrando as cerca de 1.200 vítimas israelenses daquele dia).
A viagem ganhou notoriedade, curiosamente, por um convidado que não foi: o ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou a pedir autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para integrar a comitiva. Segundo ele, o convite foi para visitar “aquela região do conflito, ou melhor, do massacre, da covardia, do terrorismo praticado em Israel. Praticado pelo Hamas contra Israel”.
Como, desde a operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, seu passaporte está apreendido, ele não pôde deixar o país.
Leia, na Crusoé #303: Lula contra o mundo livre
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Comentários (2)
Odete6
2024-03-18 13:34:11Sásinhoooora...... mandaram o ministro ""das ""des-relações exteriores"""" pra dar mais vexames em nosso nome lá fora.... e, como se não bastasse a penca de palhaços desmoralizadores do BRASIL, o broncossauroneroladronéscio a caminho do xilindró queria ir junto também!!!!! Era sóóóóóóó mesmo o que faltava!!!! Acabou pra ele mas, a ficha do genocida ainda não caiu até hoje, gente!!!!!
Amaury G Feitosa
2024-03-18 11:19:45Como sempre o desgoverno do bando ditador nos envergonha defende criminosos e assassinos.