Ucrânia anuncia reformas no alistamento após escândalo
O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, anunciou uma nova reforma do recrutamento militar obrigatório nesta segunda-feira, 25 de dezembro. A medida, discutida entre as forças de segurança, ministros e o Parlamento, tem como objetivo ampliar o efetivo na guerra contra a Rússia, a dois meses de completar dois anos. A declaração de Umerov...
O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, anunciou uma nova reforma do recrutamento militar obrigatório nesta segunda-feira, 25 de dezembro.
A medida, discutida entre as forças de segurança, ministros e o Parlamento, tem como objetivo ampliar o efetivo na guerra contra a Rússia, a dois meses de completar dois anos.
A declaração de Umerov se deu em entrevista à rede de televisão Suspilne.
O ministro não confirmou a afirmação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que os militares solicitaram a convocação de cerca de 450 mil a 500 mil novos soldados.
No entanto, ele falou em um projeto de lei para combater a visão negativa do serviço militar no país.
Assim, o ministro sugeriu que o recrutamento comece aos 25 anos, em vez dos 27, e não mencionou a possibilidade de recrutar mulheres parcialmente.
Ele também afirmou que desmobilização militar só seria viável após o fim do conflito aberto contra a Rússia.
Umerov assumiu o cargo de ministro da Defesa há cerca de 100 dias, após a queda de seu antecessor em um escândalo de corrupção de venda de isenções do serviço militar.
Invasão russa
A atual invasão russa sobre a Ucrânia se estende, de maneira contínua, desde 2014.
Em março daquele ano, a Rússia enviou tropas não identificadas e tomou controle da Península da Crimeia.
A anexação de fato não possui nenhum reconhecimento internacional.
Ainda em 2014, o Kremlin também enviou suporte militar a grupos de separatistas russófilos nas províncias de Donetsk e Luhansk, na região do Donbass, no leste da Ucrânia.
Em fevereiro de 2022, a Rússia invadiu o território ucraniano em escala nacional, tentando dominar a capital, Kiev.
Segundo fontes do governo dos Estados Unidos, mais de 500 mil soldados, tanto russos quanto ucranianos, foram mortos ou feridos desde o início da guerra.
Os russos têm maiores perdas, incluindo feridos: 315 mil. Esse montante equivale a 90% das forças russas quando se iniciou a invasão.
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Comentários (1)
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2023-12-26 17:24:56Torço pela Ucrânia, ao contrário do Lula.