O chanceler chinês, a traição e a barriga de aluguel
Notório por "desaparecer" durante um mês até ser destituído do cargo, em julho, o ex-chanceler chinês Qin Gang (na foto, recebendo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken) envolveu-se num caso extraconjugal com a apresentadora chinesa de TV Fu Xiaotian e teve com ela um filho de barriga de aluguel, prática proibida na China....
Notório por "desaparecer" durante um mês até ser destituído do cargo, em julho, o ex-chanceler chinês Qin Gang (na foto, recebendo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken) envolveu-se num caso extraconjugal com a apresentadora chinesa de TV Fu Xiaotian e teve com ela um filho de barriga de aluguel, prática proibida na China. A informação é do jornal Financial Times.
Fontes familiares com o assunto dizem que Fu, de 40 anos, estava em um relacionamento com Qin durante seu mandato como ministro das Relações Exteriores. Ela teve um bebê em 2022, mas não se sabia quem era o pai.
O FT relata que Fu parou de postar nas redes sociais em abril e deixou de responder mensagens em junho, o mesmo período em que Qin fez suas últimas aparições públicas. Ela apresentava o programa Talk with World Leaders ("conversa com líderes mundiais", em tradução livre), na rede Phoenix TV.
Segundo o jornal britânico, os dois se conheceram em Londres por volta de 2010, logo após Fu terminar seus estudos na Universidade de Cambridge. Na época, Qin era encarregado de negócios da China no Reino Unido. No entanto, o relacionamento teria começado apenas uma década depois, em Pequim.
A Chancelaria da China e a Phoenix TV não se pronunciaram sobre o assunto. Tanto Fu quanto Qin não foram encontrados para comentar sobre o caso.
Qin, de 57 anos, era considerado um assessor de confiança do ditador chinês, Xi Jinping, e ascendeu rapidamente na carreira, passando de porta-voz do Ministério das Relações Exteriores para embaixador da China nos EUA em 2021 e sendo promovido a chanceler pouco tempo depois, em dezembro de 2022.
Em julho último, depois de um mês sem ser visto em público, ele foi substituído sem explicações por seu antecessor, Wang Yi. Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores disse que a ausência de Qin se devia a "motivos de saúde".
No mês passado, altos funcionários chineses foram informados sobre uma investigação do Partido Comunista envolvendo Qin no período em que ele serviu como embaixador da China em Washington, entre julho de 2021 e janeiro deste ano. O motivo formal da destituição foi anunciado como "questões de estilo de vida", termo comumente usado pelo regime para se referir a má conduta sexual.
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Comentários (1)
Odete6
2023-09-28 05:11:43Mas que "tansinho".... deveria ter aproveitado a chance e se exilado nos EUA. 😆😆😆