Natália Pasternak: práticas populares no Brasil comandaram críticas a livro
Coautora do best-seller "Que Bobagem!", a divulgadora científica Natália Pasternak (foto) voltou ao centro da discussão pública ao promover uma critica ao que chama de "pseudociências" — práticas com farto apoio popular e histórico, mas pouca ou nenhuma comprovação sobre seu real efeito. Apesar de o livro mergulhar em diversos temas, como a antroposofia, a...
Coautora do best-seller "Que Bobagem!", a divulgadora científica Natália Pasternak (foto) voltou ao centro da discussão pública ao promover uma critica ao que chama de "pseudociências" — práticas com farto apoio popular e histórico, mas pouca ou nenhuma comprovação sobre seu real efeito. Apesar de o livro mergulhar em diversos temas, como a antroposofia, a medicina tradicional chinesa e modas como as dietas, apenas duas concentraram o bolo de debates (e eventuais críticas) à obra: homeopatia e psicanálise.
Questionada durante o Crusoé Entrevistas dessa semana do porquê essas práticas terem quase monopolizado o debate, Pasternak se comportou como sugere a boa ciência que ela tanto defende e, em vez de certeza, ofereceu hipóteses.
"Imagino que por estas práticas serem muito populares no Brasil — e a psicanálise ser parte da elite intelectual do país", ponderou a bióloga, que preside o Instituto Questão de Ciência. "Gera uma sensação de estranhamento ver a psicanálise descrita como uma 'bobagem' em um livro chamado 'Que Bobagem!'"
Sobre a homeopatia, ela considerou natural que a prática, regulamentada desde os anos 1980, tenha críticos mais vocais do que outros modismos, como as dietas.
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