'Sou democrata, pô', diz Bolsonaro sobre possível derrubada de decreto das armas
O presidente Jair Bolsonaro declarou na manhã desta terça-feira, 18, que não pode "fazer nada" se o Senado aprovar hoje um projeto que derrube o decreto que editou mudando as normas de uso de armas no país. "Eu não sou ditador, sou democrata, pô", disse o presidente, ao ser abordado pela imprensa na cerimônia de...
O presidente Jair Bolsonaro declarou na manhã desta terça-feira, 18, que não pode "fazer nada" se o Senado aprovar hoje um projeto que derrube o decreto que editou mudando as normas de uso de armas no país.
"Eu não sou ditador, sou democrata, pô", disse o presidente, ao ser abordado pela imprensa na cerimônia de hasteamento da bandeira no Palácio do Planalto (foto). "Nós sabemos que no Brasil, hoje em dia, quem está à margem da lei está armado", lembrou Bolsonaro.
"Queremos, para o lado de lá, dar o direito à legítima defesa, que foi decidido nas urnas em 2005", declarou, referindo-se ao referendo sobre as armas que impediu a proibição de vendas de armas e munições no país. "Nada mais estou fazendo do que atendendo a vontade do povo expressa nas urnas", completou.
No sábado, o presidente fez um apelo nas redes sociais para a população pedir aos parlamentares a manutenção do decreto. Ele voltou a defender as novas regras para as armas ontem, na cerimônia de assinatura da medida provisória que facilita a venda de bens de traficantes de drogas.
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Comentários (10)
Aladim
2019-06-19 06:59:51A grande verdade é que se instalou no país um parlamentarismo branco onde o presidente não manda nada, quem decide tudo é um congresso recheado de corruptos e conspiradores a começar pelos dois presidentes, Maia e Alcolumbre.
José
2019-06-18 17:31:02Esse bestialidade, essa farsa, esse engodo de que o congresso brasileiro expressa a vontade do povo é uma mentira, é uma falácia, Pô! Guedes.
Alziro
2019-06-18 13:28:20O CONGRESSO esta desequilibrando a equação tripartite da democracia. Se foi colocado pelo povo tem que cumprir a vontade do povo, senão perde a credibilidade e a representatividade. Simples assim..
Bruno
2019-06-18 13:09:33Nosso Brasil se tornou quase que ingovernável. Tudo depente do Congresso, sem contar a interferência do STF bandido.
TAT
2019-06-18 13:01:12Vai gerar muita polêmica, muita confusão e vai impedir o Brasil de caminhar. Ao que parece o presidente já está se dando conta de que não é o momento para medidas extremistas.
Paulo
2019-06-18 12:09:33Mais do que certo o Presidente. As pessoas tem o direito de se defender, o resto é hipocrisia do politicamente correto. Aprovação já.
Jose
2019-06-18 12:02:22Democrata? Pois vem..quem acredita? Ele teve uma medida provisória sobre o código florestal rejeitada pelo congresso. Então, sem barulho algum e na calada da noite, soltou uma outra medida provisória 884/2019 que libera geral os ruralistas a seguirem ou não o código florestal. Que tal usar a mesma lógica e perguntar para a população brasileira se ela quer ou não pagar imposto? Democrata? Vá enganar outro.
TAT
2019-06-18 12:01:19Os radicais extremistas (conservadores ou liberais) precisam decidir se querem ajudar ou atrapalhar o presidente e o Governo. O governo não foi eleito somente por um grupo. Muita pressão sobre presidente para atender promessas de campanha termina fazendo com que ele entre em polêmicas e se enfraqueça. É isso que você querem? È bom momento para o enfraquecimento do governo? Quem defende a democracia precisa aprender a ceder, democracia é governo de TODOS. Essa é a principal bandeira do govern
João
2019-06-18 11:42:12O SENADO TÊM O DEVER DE APROVAR O DECRETO DAS ARMAS, POIS ESSA É A VONTADE DO POVO BRASILEIRO, EXPRESSADA EM CONSULTA POPULAR A MAIS DE UMA DÉCADA E ATÉ HOJE DESRESPEITADA.
Paulo Onofre
2019-06-18 11:40:22Primeir providência: Demite o onyx lorenzoni, que nao anhalisou corretamente esse decreto. Segunda: Edita um novo decreto, retirando do texto aquilo que foi julgado ilegal. Terceira: Apresenta um projeto de Lei, para os itens excluidos. Qaurta providência: Nomeie um Chefe da CasaCivil que jogue ao lado do Presidente, e não CONTRA o Presidente.