Procuradores da operação Greenfield também foram alvo de hackers
Os integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba não foram os únicos que tiveram seus celulares atacados por hackers. Na madrugada do dia 10 de maio, os telefones de ao menos dois integrantes da força-tarefa da operação Greenfield (foto) que atuam na Procuradoria da República no Distrito Federal também sofreram tentativas de invasão por meio...
Os integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba não foram os únicos que tiveram seus celulares atacados por hackers. Na madrugada do dia 10 de maio, os telefones de ao menos dois integrantes da força-tarefa da operação Greenfield (foto) que atuam na Procuradoria da República no Distrito Federal também sofreram tentativas de invasão por meio do aplicativo Telegram. Os procuradores não sabem dizer se foram obtidos ilegalmente dados de seus aparelhos.
O modus operandi da invasão foi o mesmo relatado por procuradores da força-tarefa de Curitiba: celulares receberam mensagens e telefonemas durante a madrugada, como se alguma pessoa estivesse tentando se conectar a partir de um número clonado.
No Ministério Público Federal no Distrito Federal, servidores que não são procuradores também sofreram tentativas de ataque de seus aparelhos funcionais, mas por meio do Whatsapp. Os funcionários depararam com mensagens de madrugada no aplicativo informando um código de acesso, como se estivessem tentando entrar no aplicativo.
Diante dos episódios, que ocorreram também com integrantes da Lava Jato em Curitiba, São Paulo e Rio, a secretaria de tecnologia da informação da Procuradoria-Geral da República enviou às unidades um comunicado para que todos os integrantes do Ministério Público Federal fizessem uma checagem da segurança dos aplicativos Telegram e Whatsapp de seus telefones. Os procuradores da Greenfield também optaram por limpar o histórico de mensagens.
Iniciada depois da Lava Jato, a Greenfield apura fraudes milionárias em aportes de fundos de pensão de estatais que teriam beneficiado empresas e políticos. Com coordenação em Brasília, a força-tarefa tem braços em vários estados e também atua em casos como as denúncias envolvendo o ex-presidente Michel Temer e o "quadrilhão do PMDB".
A Greenfield foi responsável ainda por fechar o acordo de leniência com o Grupo JBS, e segue investigando operações suspeitas com fundos de pensão, envolvendo até a empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, antes de sua nomeação no governo Bolsonaro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Alvaro
2019-06-11 08:58:59Trata se do maior terrorismo cibernético do Brasil. Agora a Esquerda e todos bandidos sabem as informações das investigações. A PF e o STF e Câmara e Senado deveriam pensar em montar a maior investigação para ir a fundo deste ATENTADO com o Brasil.
Francisco
2019-06-11 08:43:00será que ninguém vê o obvio Tudo para desacreditar a lava jato
Amaro
2019-06-11 08:40:05A situação brasileira tem que ser discutida na porrada! Nosso país está uma viadagem só. É inacreditável essa balbúrdia que fazem no Judiciário e no Legislativo. Está faltando vergonha na cara! E também parece que estão faltando Homens! Esse Gleen Greenwald, viadinho americano, já deveria estar em cana!
Geraldo
2019-06-11 08:18:19Não vão pegar esses criminosos? Cade o Toffoli e o Careca para parar essa turma?
Ricardo
2019-06-11 00:56:04OAB - ORGANIZAÇÃO APOIADORA de BANDIDOS, simples assim!
Mari-cps
2019-06-11 00:45:15Enquanto não resolverem a corte bolivariana maduro morales castro putin da silva, a cagebe vai ficar atuando aqui. A audácia dos criminosos de invadirem celulares de autoridades deve ser enquadrada no crime de terrorismo, imagine se não são capazes de cometerem assassinatos.
Paulo
2019-06-11 00:25:23Receita pra Pizza Lula-Livre: 🍕🍕🍕🍕🍕🍕 Ingredientes: 1 hacker, 1 site no exterior, 1/2 dúzia mensagens soltas e fora de contexto, 1 grande veículo de comunicação, 1 nota da OAB. Agora adicione uma boa pitada de pressa e leve tudo à Segunda Turma do STF no momento mais oportuno! Boa Pizza!
Maria de fatima
2019-06-10 23:16:06Muito estranha a parcialidade do MPF. Como não investigam Glen greenwald que vazou conteúdo privado de autoridades obtido por meio criminoso( os hackers). Em um país sério no mínimo já deveria estar prestando depoimento a PF. Segurança nacional. Ao invés disso, ameaçam Moro e Deltan Dalagnol vítimas duas vezes e a caminho da terceira: ataque de hackers, divulgação de conversas privadas sem autorização e risco de serem incriminados. O que mais nos falta?
Flávio
2019-06-10 23:06:29cadê a ABIN?
Bruno
2019-06-10 22:55:46Isso é o terrorismo virtual! Bandidos não terão vez! Força Moro! Destruam esses canalhas!!!