O príncipe ambientalista vem aí
O governo brasileiro autorizou, na última sexta-feira (5), que a Fundação Albert II, que leva o nome do príncipe de Mônaco (foto), faça negócios no Brasil. A decisão, tomada pelo Ministério da Justiça, coloca o minúsculo país, conhecido pelos seus cassinos e pelas corridas de Fórmula 1, a atuar por aqui. A fundação do soberano...
O governo brasileiro autorizou, na última sexta-feira (5), que a Fundação Albert II, que leva o nome do príncipe de Mônaco (foto), faça negócios no Brasil. A decisão, tomada pelo Ministério da Justiça, coloca o minúsculo país, conhecido pelos seus cassinos e pelas corridas de Fórmula 1, a atuar por aqui.
A fundação do soberano monegasco (gentílico de Mônaco) tem atuações para combate às mudanças climáticas e energia renovável, além de medidas para a proteção da biodiversidade e gestão de recursos contra a desertificação. A FPA2, como é conhecida, gere 84 projetos no setor, de conservação de florestas em Madagascar a projetos sobre vida marinha no Mediterrâneo.
Não há indicativos, no momento, de que o objetivo do principado seja investir no Fundo Amazônia, a contribuição que países ricos vem anunciando para a proteção das florestas brasileiras. No final de semana, o Reino Unido indicou doar 500 milhões de reais, enquanto Espanha, Alemanha e Estados Unidos anunciaram adesão ao programa.
Aos 65 anos, a "Sua Alteza Sereníssima Alberto II" comanda um microestado — o segundo menor do mundo atrás apenas do Vaticano. É tão pequeno que pode ser atravessado de carro em 12 minutos. Apesar de estar apertado pela França em um faixa de terra no Mediterrâneo, o país enriqueceu com a chegada de milionários interessados em apostar nos cassinos do local.
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